A mudança climática e a questão ambiental não estão na agenda pública nem ocupam prioridade no interesse comunitário. Apesar dos efeitos e claras consequências na vida cotidiana.
Isso foi revelado por um recente estudo realizado pelo Observatório Humanitário da Cruz Vermelha Argentina, em colaboração com a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV).
Apesar desse problema, o relatório também mostra que o conceito de “mudança climática” deixou de ser um conceito abstrato para se tornar um fenômeno inevitável para muitas pessoas na Argentina.
Mudança climática fora da agenda: as consequências
Conhecimento sobre a mudança climática.
De acordo com o relatório, uma grande porcentagem de pessoas afirma estar “pouco familiarizado/a” ou “nada familiarizado/a” com termos como “adaptação e mitigação da mudança climática” ou “pegada de carbono”, 69% e 67%, respectivamente.
Nesse sentido, há uma grande oportunidade de melhoria no que diz respeito à educação e sensibilização sobre o tema.
Quanto às ações e à promoção por parte das autoridades, também foram pesquisadas. Três em cada quatro pessoas entrevistadas (73%) opinaram, na mesma linha, que as comunidades deveriam “promover a reciclagem e a reutilização” como a principal ação individual para mitigar a mudança climática.
Em segundo lugar, 62% dos entrevistados afirmaram que deveria ser “incentivado o uso de energias renováveis”. Além disso, 53% acreditam que deveriam “ser organizadas campanhas de conscientização”.
Como conclusão geral, os realizadores apontam que abordar a mudança climática na Argentina “requer uma abordagem multifacetada, que combine educação, ação comunitária, formulação de políticas ambientais e colaboração entre diferentes setores”.
A questão climática, em agenda?
Sobre o estudo
As pesquisas, tanto presenciais quanto online, foram direcionadas a pessoas de 18 a 70 anos, e a análise dos dados foi feita usando o software SPSS.
A privacidade dos participantes foi garantida mediante a aplicação das políticas de proteção de dados da FICV. Não foi coletada nenhuma informação de identificação pessoal.
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