Será emitido um título sustentável de US$ 27 milhões para financiar um parque solar.

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A Administração Nacional de Usinas e Transmissões Elétricas do Estado (UTE) emitiu uma dívida de 27 milhões de dólares em Debêntures Negociáveis (ON) destinadas a investidores minoritários, com o objetivo de financiar um dos dois novos parques solares fotovoltaicos projetados para aumentar a matriz energética renovável do Uruguai.

Detalhes da Emissão de Dívida

O Banco Central do Uruguai (BCU) aprovou a operação para obtenção de financiamento para a construção de um novo parque solar em Punta del Tigre, San José, cuja licitação foi adjudicada no início de outubro.

A emissão consistirá em 27 milhões de dólares em ON a cinco anos, com uma taxa fixa atraente. Os investidores poderão participar com um mínimo de 1.000 dólares e terão a opção de vender os papéis para a UTE a cada aniversário da emissão.

O vencimento do título será em 17 de dezembro de 2029, com juros a uma taxa fixa de 5,125% ao ano nos primeiros três anos, 5,25% no quarto ano e 5,375% no quinto ano. O pagamento dos juros será semestral.

Plano de Financiamento e Projetos Futuros

A emissão de dívida está inserida em um plano de financiamento semelhante ao da construção de três parques eólicos na década passada, com ampla participação de poupança minoritária. A UTE também está se preparando para emitir um bônus sustentável nos mercados internacionais, dentro da iniciativa Clima BID do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), administrando um empréstimo de 100 milhões de dólares sujeito ao cumprimento de metas ambientais e de governança.

A UTE receberia 1,5 milhões de dólares em assistência técnica não reembolsável para preparar a emissão global do bônus sustentável, que seria o primeiro bônus subsoberano de uma empresa pública uruguaia e poderia se concretizar em 2025.

Adjudicação do Novo Parque Solar

A licitação para a construção de um novo parque solar em Punta del Tigre, com capacidade de 25 megawatts, foi adjudicada a um consórcio composto pela Prodiel Energy da Espanha e a Teyma do Uruguai. O projeto deverá ser aprovado pelo Tribunal de Contas da República (TCR) antes da assinatura do contrato.

O prazo para a conclusão das obras é de 548 dias corridos (um ano e meio) a partir do início dos trabalhos. As instalações devem ser projetadas para maximizar a produção anual de energia e considerar uma vida útil de 30 anos.

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