A ONG Amigos da Patagônia alertou e expressou preocupação com a contaminação no lago Lácar. Eles denunciaram o derramamento de líquidos cloacais tratados nas águas.
A cooperativa responsável, por sua vez, afirmou que se tratava de um “desarranjo” temporário na planta de tratamento, mas a organização insiste que o problema é antigo.
Contaminação no lago Lácar: o problema na planta
Na segunda-feira passada, um problema técnico na Planta de Tratamento de efluentes levou a que funcionasse com um by pass, despejando por algumas horas líquidos cloacais tratados no corpo d’água.
A contaminação no lago Lácar, segundo denúncias, vem de anos atrás.
A Cooperativa de Água Potável e Saneamento comunicou no mesmo dia que o problema técnico foi reparado. No entanto, a situação levou a que durante horas os líquidos fossem despejados.
A Defensoria do Povo e do Meio Ambiente de San Martín de los Andes indicou, nesse sentido, que em 30 de outubro enviou um relatório detalhando o ocorrido. “Reiterados e constantes by pass que são realizados por ambas as plantas de tratamento de efluentes, chamadas PTE1 e 3, que descarregam o líquido nos Arroyo Maipú, Arroyo Pocahullo e depois no lago Lácar”.
A denúncia da ONG
Da ONG, concordaram com o ocorrido e insistiram que a situação não é nova, mas vem de vários anos. “Isso acontece há anos”, afirmou o Diretor Executivo, Sebastián Homps, ao Río Negro.
Em San Martín de los Andes.
Assim, ele acrescentou que, embora as pessoas de San Martín consumam a água proveniente do lago Lolog, o impacto da contaminação no Lácar, de uso recreativo, “é enorme”.
Homps detalhou que, embora não seja para consumo, “banhar-se ou estar à beira da água contaminada pode gerar doenças”. Além disso, em termos turísticos e econômicos, “saber que San Martin de los Andes tem um lago em frente que está contaminado modifica o interesse das pessoas”, enfatizou.
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