Uma inovação em nível energético e de cuidado ambiental está surgindo na Tunísia. Eles transformam o subproduto das azeitonas em energia.
Uma startup utiliza como matéria-prima o alperujo em “lenhas” ou briquetes para gerar calor. É uma alternativa à tradicional em um país muito dependente das importações de gás e petróleo.
Transformam o subproduto das azeitonas em energia: como é feito
O trabalho é realizado pela startup Bioheat, criada em 2022. Os trabalhadores levam o alperujo em caminhões e o introduzem em um molde que produz briquetes cilíndricas.
Depois são deixados secar por 30 dias – ao sol e em estufas – antes de serem embalados para entrega aos clientes.

“Extraímos energia e ganhamos dinheiro com os resíduos orgânicos descartados”, detalhou à agência AFP Yassine Khelifi, de 36 anos e fundador da Bioheat.
Ele mora na vila de Sanhaja, no norte do país. “Isso é o que precisamos hoje em dia. Como podemos transformar algo sem valor em riqueza?”, explicou.
A Bioheat, que conta com uma dezena de funcionários, encontrou vários clientes na Tunísia, incluindo restaurantes, hotéis e algumas escolas mal aquecidas.