Um estudo recente revela que os axolotes, famosos anfíbios mexicanos, desaceleram um dos mecanismos chave do envelhecimento, o relógio epigenético, quando têm apenas quatro anos.
Estes animais experimentam poucos declínios físicos e doenças, e podem regenerar membros, cauda e órgãos ao longo de seus 21 anos de vida.
Relógio Epigenético e Envelhecimento
O relógio epigenético calcula a idade de um animal com base em como os eventos vitais, como o estresse ou a dieta, ativam e desativam seus genes.
Os cientistas descobriram que os axolotes podem parar o envelhecimento epigenético após quatro anos.
Regeneração e Juventude
A capacidade dos axolotes de regenerar tecido perdido está relacionada com sua habilidade de interromper o envelhecimento.
As extremidades regeneradas do axolote são consideravelmente mais jovens do que o restante do corpo, sugerindo uma forma de rejuvenescimento epigenético.
Implicações para a Saúde Humana
O estudo poderia trazer novas possibilidades para a medicina regenerativa, auxiliando na cicatrização de feridas e na regeneração de membros. Compreender como os axolotes interrompem o envelhecimento poderia inspirar tratamentos antienvelhecimento mais eficazes para os humanos.
Futuro da Pesquisa
Determinar os eventos biológicos ao redor dos quatro anos, quando os axolotes param de envelhecer, é crucial para reproduzir sua capacidade regenerativa.
Estudar como os axolotes mantêm poucas células senescentes, ou células zumbis, também poderia fornecer pistas para melhorar a saúde humana e desacelerar o envelhecimento.
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