Sob o lema “contra o maltrato animal“, no próximo 29 de abril às 17 horas, no Dia do Animal, organizações de proteção animal e acadêmicos em direito animal se reunirão no Congresso Nacional.
Através das redes sociais, as organizações expressaram seu desejo de exigir contra o maltrato animal, justiça para os animais não humanos que são vítimas de maus-tratos e crueldade.
Com essa visão, eles apontam que a falta de proteção legal dos animais na Argentina está aumentando. Eles destacam a necessidade de proteger todos os animais igualmente, sem favorecer alguns e desproteger outros. Criticam a incoerência de falar sobre bem-estar animal enquanto se apoia o tráfico de fauna, a exportação de animais vivos, os criatórios, a tração animal, os maus-tratos aos capivaras, a situação dos animais em aquários, o abandono de cães e gatos, as cavalgadas, a caça e a existência de animais ainda enclausurados em ex-zoológicos.
Quem convoca “contra o maltrato animal”
Entre as organizações que confirmaram sua presença e convocam a cidadania “contra o maltrato animal” estão Amores Galgos Argentina, Alerta Galgo Argentina, Callejero Casa Quiere, Puro Perro Oncativo, Materia Direito Animal UBA, Ser Galgos, Mascotas Buscan Familia, Rede de Proteção Legal dos Animais, Galgui Red, Resgates em Adoção, Gestão em Proteção e Defesa dos Animais, Encontrá tu animalito e Projeto Hocicos Contentos.
No Congresso, espera-se que sejam debatidos nas comissões os projetos para modificar a Lei 14346, que busca ser reformada desde 2017. Propõe-se aumentar as penas, estabelecer prisão efetiva para os atos cruéis e incorporar novos tipos penais para proporcionar uma proteção real aos animais.
Na Câmara dos Deputados, existem seis projetos de lei para modificar a lei, apresentados pelos legisladores Juliano, Sotolano, Arabia, Pagano, Estevez e Aguirre. No Senado, foram apresentados três projetos pelos senadores Leavy, Arrascaeta e Linares.
