Num megaoperativo de controle, as autoridades provinciais detectaram um grave caso de **[maus-tratos aos animais](https://noticiasambientales.com/animales/medallista-olimpica-en-doma-sancionada-por-un-ano-por-maltrato-a-un-caballo/)** no Aconcágua, em Mendoza. Após o controle exaustivo de 300 exemplares, foi determinado que houve crime.
Como resultado, foram **[confiscadas cerca de 70 mulas](#)**, que foram encaminhadas para cuidados veterinários, e duas pessoas foram detidas.
O registro foi realizado no Parque Provincial Aconcágua, Puente de Inca, Punta de Vacas, Plaza de Mulas Confluencia, Casa de Piedra, Plaza Argentina e Pampa de Leñas.
Maus-tratos aos animais no Aconcágua: como foi a operação com um drone
Em uma ação conjunta entre **Áreas Protegidas do Ministério de Energia e Meio Ambiente e o Ministério Público Fiscal**, foram realizadas inspeções no Aconcágua e em áreas adjacentes.
As instituições intervieram após uma série de **[denúncias dos guardas-parques](#)** da Direção de Áreas Protegidas do Ministério de Energia e Meio Ambiente.
O megaoperativo no Aconcágua.
A isso se somou a **[morte de uma mula](#)** nas imediações do acampamento Casa de Piedra, do **[parque provincial Aconcágua](#)**, em dezembro.
A investigação foi liderada pelo promotor **Gabriel Blanco**, com a colaboração da assistente de promotoria Paula Bacco. Para a investigação foi fundamental a **[utilização de um drone](#)**, ou “Veículo Aéreo Não Tripulado”. Assim, as inspeções foram facilitadas e puderam abranger um território maior.
No total, foram revisadas 300 mulas, das quais **[70 estavam em estado de saúde preocupante](#)**: com ferimentos graves, desnutrição e outras condições que prejudicam seu bem-estar.
Inclusive, **[um dos animais apresentava queimaduras na pele com ácido](#)**, produto de ter transportado uma bateria de carro.
Por isso, as autoridades focaram nas **[empresas que prestam serviços no local](#)**. Elas utilizam cerca de **[800 animais para transportar cargas até 5000 metros de altura](#)**.
Duas pessoas foram detidas por maus-tratos aos animais e as mulas foram encaminhadas para atendimento veterinário.
A operação contou com a participação coordenada de pessoal de Áreas Protegidas do Ministério de Energia e Meio Ambiente, Polícia de Mendoza (Direção Geral de Investigações e Divisão VANT), o promotor Gabriel Blanco e pessoal do Colégio de Veterinária.
Empresas de transporte com animais na mira
Desde o ano passado, **[os animais possuem um chip](#)** através do qual podem ser monitorados.
Agora, o governo intensificará o controle, solicitando relatórios diários às empresas para supervisionar como esses animais são utilizados.
Um dos problemas detectados é que **[alguns arrieros levam as mulas por locais não autorizados](#)** e, além disso, **[algumas empresas sobrecarregam os animais](#)** que se saem melhor, que conhecem melhor o caminho, e não retiram das baias aqueles que são de “reserva”.
As mulas apresentavam graves sinais de maus-tratos.
O diretor de Áreas Protegidas, Iván Funes Pinter, permanece na Alta Montanha e confirmou que haverá mais inspeções e que não está descartada a possibilidade de mais autuações por parte do Ministério Público Fiscal e de mais mulas serem rejeitadas para serem encaminhadas para recuperação.
Detenções e sanções
Os arrieros detidos enfrentam **[acusação por violação da Lei 22.421 e maus-tratos aos animais](#)**. Espera-se que as investigações avancem para determinar responsabilidades e “**[aplicar sanções exemplares](https://noticiasambientales.com/animales/empezo-el-juicio-por-la-masacre-de-pinguinos-en-punta-tombo-el-acusado-ofrecio-tierras-y-lo-rechazaron/)**”, indicaram as autoridades.
Enquanto isso, as operações no Parque Aconcágua continuarão, já que os guardas-parques estão reportando quaisquer irregularidades e Áreas Protegidas formalizando as denúncias correspondentes.
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