Libertaram tartarugas bebês para salvar uma espécie em perigo de extinção: qual é o plano.

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Durante o fim de semana, libertaram tartarugas bebês no Panamá com o objetivo de salvar a espécie marinha. A iniciativa foi liderada por uma fundação ambientalista em uma praia do Pacífico.

No sábado, dezenas de filhotes saíram de um recipiente e se deslocaram lentamente em direção ao oceano, diante dos olhares de centenas de pessoas.

A Fundación Tortuguías, que busca proteger as tartarugas marinhas no país centro-americano, realiza essas liberações desde o final de agosto para ajudar a salvar espécies em perigo de extinção.

Libertaram tartarugas bebês para salvar a espécie: a iniciativa

No total, 43 tartarugas bebês foram enviadas ao mar em Punta Chame e, na segunda-feira, mais 173. Os esforços feitos pela organização não são novos nem os únicos neste país e na região. E embora os conservacionistas afirmem que muitos dos filhotes não sobreviverão, há um punhado que o fará.

tartarugas marinhas A iniciativa para salvar tartarugas marinhas.

A fundação trabalha na conservação das tartarugas marinhas há cerca de 14 anos e conseguiu liberar mais de 485.000 filhotes neonatos nesse período, disse à The Associated Press a ambientalista Kerya Hernández, uma das fundadoras.

De acordo com pesquisas científicas, apenas um em cada 1000 sobreviverá até a idade adulta. “É uma motivação para continuar nesse árduo trabalho de conservar essa espécie”, detalhou.

Como foi a operação

Os filhotes liberados na praia de Punta Chame, a cerca de 165 quilômetros a oeste da Cidade do Panamá por estrada, são de uma espécie de tartaruga cujo nome científico é Lepidochelys olivacea, mas que é mais comumente conhecida como tartaruga “Lora” por causa da forma de bico de sua mandíbula, que facilita sua alimentação.

O Ministério do Meio Ambiente do Panamá indicou em um relatório de junho do ano passado que a tartaruga Lora e outras quatro espécies de tartarugas marinhas: Caretta (Eretmochelys imbricata), Couro ou tartaruga gigante (Dermochelys coriacea), Cabeçuda ou tartaruga-de-pente (Caretta caretta) e Verde ou aruanã (Chelonia mydas)— estão na “lista vermelha”.

Ou seja, estão em perigo de extinção da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), que reúne governos e organizações da sociedade civil com o objetivo de proteger a natureza e conservar a vida na Terra.

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