Resgataram aves exóticas do tráfico de fauna na Colômbia

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Em uma operação conjunta realizada em 22, autoridades de Bello, Antioquia, na Colômbia resgataram quatro aves exóticas do tráfico de fauna.

Elas estavam dentro de uma residência. A descoberta incluiu uma arara-azul e amarela, uma arara-vermelha e dois papagaios-de-fronte-amarela. Todas as espécies são nativas do país e reconhecidas por sua beleza e colorido das penas.

Operação contra tráfico de fauna na Colômbia: assim estavam as aves

As aves apresentavam evidentes sinais de maus-tratos, conforme relatado pela mídia local. 

Assim, foi visto o deterioração nas penas, supercrescimento das unhas e evidências de estresse. Três delas ainda mantinham a capacidade de voar, enquanto a arara apresentava limitações físicas.

Além disso, na residência foram encontradas penas de arara utilizadas em arranjos florais, uma prática comum no tráfico ilegal de fauna silvestre.

As aves resgatadas. (Foto: El Colombiano).
As aves resgatadas. (Foto: El Colombiano).

A operação foi liderada pelo Grupo Especial de Combate ao Maus-Tratos Animais (GELMA) da Procuradoria Geral da Nação, em colaboração com a Polícia Ambiental (MEVAL GUBIM), a Prefeitura de Bello e a Área Metropolitana do Vale de Aburrá.

As autoridades continuam investigando o caso para identificar os responsáveis e aplicar as sanções correspondentes.

O destino das aves

As aves resgatadas foram levadas para o Centro de Atenção, Valorização e Reabilitação de Fauna Silvestre (CAVR), onde receberão atendimento veterinário especializado.

O objetivo é a recuperação delas e, se possível, a posterior liberação em seu habitat natural. No entanto, as sequelas do cativeiro, como a síndrome de arrancamento de penas e a perda de habilidades sociais, podem dificultar esse processo.

As chaves para entender o problema do tráfico de fauna

tráfico ilegal de fauna silvestre gera entre 15 e 20 mil milhões de dólares anuais, sendo o quarto maior comércio ilegal do mundo.

Mais de 100 espécies de aves, 20 de répteis e 15 de mamíferos na Argentina são afetadas por esse tráfico, com cerca de 20 espécies em categorias de ameaça.

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As principais espécies vítimas são:

  • Aves: cardeal, sabiá-laranjeira, tucano e papagaio.
  • Répteis: tartarugas terrestres, de rio e de lagoa.
  • Mamíferos: macacos, felinos e veados.
  • Espécies Exóticas: tigres de bengala, antílopes eland, avestruzes africanas, iguanas de Fiji, arara-de-lear e cobras.

O tráfico se concentra em ecorregiões com alta biodiversidade, e os exemplares capturados são transportados para grandes cidades com alta demanda de aves, répteis e mamíferos como animais de estimação.

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