O glifosato é um herbicida de amplo espectro amplamente utilizado em muitas partes do mundo, e também tem sido apontado por causar muitas doenças.
Este produto químico degrada no meio ambiente, transformando-se em um metabólito nocivo conhecido como AMPA, o que levou ao rigoroso controle de ambas as substâncias.
Como o herbicida mais utilizado e comercializado globalmente, o glifosato funciona inibindo a ação de uma enzima crucial para a fotossíntese, impedindo assim que as plantas afetadas cresçam e frutifiquem.
Doenças causadas pelo Glifosato
O uso do glifosato tem sido associado a uma série de doenças preocupantes.
A seguir, são listadas dez das doenças mais alarmantes relacionadas a este herbicida:
- Alzheimer: O glifosato gera estresse oxidativo e morte celular neuronal, fatores observados na doença de Alzheimer.
- Autismo: Descobriu-se que o glifosato promove o acúmulo de alumínio no cérebro, uma possível causa de autismo.
- Defeitos de Nascimento: Estudos no Paraguai mostram que o glifosato pode causar defeitos congênitos, dobrando a incidência desses em áreas expostas.
- Câncer: Pesquisas em comunidades agrícolas argentinas indicam um aumento significativo nas taxas de câncer desde o início da pulverização com glifosato.
- Celiaquia: Existe uma relação entre a doença celíaca e os efeitos do glifosato, incluindo desequilíbrio nas bactérias intestinais.
- Doença Renal Crônica: O uso do glifosato está ligado a um aumento nos casos de insuficiência renal em trabalhadores agrícolas.
- Depressão: O glifosato altera a produção de serotonina, um neurotransmissor chave, contribuindo para a depressão.
- Abortos Naturais e Natimortos: A alta toxicidade do glifosato para as células placentárias humanas explica os problemas de gravidez em trabalhadoras expostas.
- Linfoma não Hodgkin: Pesquisas de 30 anos concluíram que existe uma relação entre a exposição ao glifosato e o linfoma não Hodgkin.
- Parkinson: Herbicidas como o glifosato foram reconhecidos como fatores ambientais chave associados a distúrbios neurodegenerativos como o Parkinson.
O controverso uso do glifosato
A empresa Monsanto, adquirida pela Bayer em 2018, promoveu o uso do glifosato como dessecante para acelerar a colheita de cultivos. Este produto químico é aplicado em uma variedade de cultivos não geneticamente modificados, incluindo trigo, cevada e cana-de-açúcar.
Nos últimos 30 anos, o uso de cultivos transgênicos aumentou exponencialmente o emprego de herbicidas.
A Monsanto foi acusada de falsificar dados sobre a segurança do glifosato e promovê-lo como “ambientalmente seguro” e “biodegradável”. Um tribunal francês determinou que essas alegações eram falsas e enganosas.
Na Europa, o uso do glifosato continua gerando controvérsias. Os defensores do meio ambiente e da saúde pública buscam restrições mais rígidas, enquanto alguns setores agrícolas defendem seu uso por razões econômicas e práticas.
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