Conhecida cientificamente como Commelina erecta, a planta Santa Lúcia é um verdadeiro tesouro natural com um poderoso poder curativo.
Suas belas flores lilases, azuis ou brancas frequentemente são confundidas com ervas daninhas devido ao seu crescimento rústico, mas seu potencial medicinal e gastronômico a posiciona como uma aliada chave na medicina alternativa e na culinária de diversas regiões do mundo.
O poder curativo da Santa Lúcia
- Afeções oculares: Tradicionalmente utilizada como colírio natural, o líquido obtido dos capuzes de suas flores alivia problemas como conjuntivite, irritação, olhos secos e vista cansada.
- Benefícios internos: As folhas de Santa Lúcia possuem propriedades diuréticas, anti-inflamatórias, analgésicas, cardiotônicas e emolientes.
- Cuidados com a pele: É reconhecida por cicatrizar feridas, aliviar queimaduras e acalmar picadas de insetos.
- Infusões: Preparado como chá, pode tratar desconfortos hepáticos, asma e outros problemas de saúde.
Um cultivo versátil e resistente
Esta planta perene se adapta a climas quentes e tropicais, crescendo em jardins, terrenos baldios e até telhados.
Resistente a produtos químicos como o glifosato, a Santa Lúcia se reproduz facilmente por meio de sementes e é comum na América Latina, Caribe e sudeste asiático.
Uma homenagem à virgem dos cegos
O nome popular de Santa Lúcia presta homenagem à virgem padroeira dos cegos e ópticos, refletindo o seu uso histórico no tratamento de problemas visuais. Este legado destaca o valor do conhecimento tradicional no cuidado com a saúde.
Santa Lúcia é muito mais do que uma planta ornamental; é uma peça essencial da medicina ancestral que continua a oferecer soluções naturais para o bem-estar. Sua multifuncionalidade a torna um recurso valioso tanto para a saúde quanto para o paladar.
A OMS e a importância das plantas medicinais
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 75% da população mundial depende quase exclusivamente do uso de plantas para o cuidado da saúde e não é por acaso que a mesma instituição foi uma das principais incentivadoras de sua pesquisa e implementação.
Foi em 1989 que o organismo lançou a resolução 42.43 na qual convidava os países membros a realizar uma avaliação abrangente dos sistemas tradicionais de saúde, especialmente no que diz respeito às plantas medicinais, com o objetivo de elaborar uma lista de espécies a serem incorporadas nas Farmacopeias Nacionais.
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