Tartarugas selvagens: ameaçadas por uma nova espécie de parasita

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As tartarugas silvestres enfrentam um novo problema que ameaça a sua sobrevivência: uma nova espécie de parasita. Um grupo de cientistas do Centro para a Conservação da Fauna Silvestre e da Universidade Nacional de San Juan (UNSJ) anunciou a descoberta deste novo parasita, o qual representa um importante passo para a ciência e a conservação desta espécie.

Esta descoberta foi publicada na revista científica búlgara Historia naturalis bulgarica sob o título: “Descrição de Cruzia sanjuanensis sp. nov. (Cosmocercoidea: Kathlaniidae) na tartaruga Chelonoidis chilensis (Testudines: Testudinidae) na província de San Juan, Argentina”. Este estudo, liderado pelos veterinários Cynthia González Rivas e Iván Simoncelli, descreve uma nova espécie de parasita que habita no intestino grosso da tartaruga terrestre Chelonoidis chilensis, uma espécie nativa da região cuyana, que se encontra em grave perigo de extinção.

Esta pesquisa representa um passo fundamental para a proteção das tartarugas terrestres e seu entorno. Embora estas tartarugas sejam emblemáticas da região, os especialistas têm pouca informação sobre sua saúde e suas interações com esses parasitas.

Este avanço destaca o compromisso dos pesquisadores de San Juan e a colaboração com a UNSJ, o que os ajudou a se consolidar como uma referência em estudos de biodiversidade a nível internacional. De fato, o Centro Faunístico celebrou esta descoberta como um exemplo do impacto positivo que as pesquisas locais têm para a fauna silvestre e a geração de conhecimento para sua conservação.

tartarugas
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Particularidades da tartaruga silvestre argentina

A tartaruga silvestre argentina, endêmica deste país, mas também de outros países da América do Sul, como Bolívia, Paraguai e Uruguai, possui várias particularidades a destacar, entre elas:

  • Tamanho: As fêmeas podem atingir 32 cm de comprimento, enquanto os machos alcançam os 26 cm.
  • Cor: O casco dos machos é preto e o das fêmeas é marrom claro.
  • Alimentação: É herbívora, mas pode comer caracóis, minhocas, lesmas, gafanhotos, etc.
  • Reprodução: É ovípara e a reprodução inicia entre novembro e fevereiro.
  • Habitat: Habita no sul da província de Buenos Aires, La Pampa, Mendoza, Neuquén, Rio Negro e nordeste do Chubut.
  • Estado de conservação: Desde 1988 é considerada vulnerável em seu estado de conservação.
  • Longevidade: Pode viver mais de 100 anos, inclusive ultrapassando os 150 anos.

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