Em 2024, a China alcançou um recorde histórico na instalação de energias renováveis.

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China, o maior emissor mundial de gases de efeito estufa, instalou capacidades recorde de energias renováveis no ano passado, de acordo com dados oficiais publicados nesta terça-feira.

O país adicionou em 2024 uma capacidade instalada de cerca de 277 gigawatts (GW) de energia solar, superando os 217 GW adicionados em 2023, informou a Administração Nacional de Energia (NEA). Da mesma forma, expandiu sua capacidade eólica em cerca de 80 GW, também mais do que o ano anterior (76 GW).

Com isso, a capacidade total instalada de energia solar e eólica fica respectivamente em 887 GW e 521 GW, 15% acima da meta de 1.200 GW estabelecida para 2030 pelo presidente Xi Jinping.

O compromisso da China com a neutralidade de carbono

Pequim pretende atingir seu pico de emissões de CO2 em 2030 e alcançar a neutralidade de carbono em 2060. A China é o maior emissor mundial de gases de efeito estufa, mas também é o país que há anos vem aumentando mais rapidamente sua capacidade de produção de energia a partir de fontes renováveis.

A China está instalando mais capacidade de energia solar e eólica do que o resto do mundo combinado. Investiu mais de US$ 50 bilhões nesse setor de 2011 a 2022, de acordo com dados da Agência Internacional de Energia (AIE).

Instalação de energias renováveis na Argentina

A geração de energia renovável na Argentina atingiu um marco sem precedentes ao encerrar o ano de 2024 com a maior produção de energia limpa de sua história. Esse avanço foi impulsionado principalmente pelos projetos eólicos e solares, que consolidaram um crescimento sustentado no setor e superaram toda a produção registrada em 2023 em apenas 11 meses.

Segundo o relatório da Companhia Administradora do Mercado Maiorista Elétrico (Cammesa), novembro foi o mês mais destacado para o segmento de energias renováveis, com uma geração total de 2.249 GWh. Esse recorde mensal, além disso, marcou o terceiro mês consecutivo em que a produção superou os 2.000 GWh, um número inédito no setor.

O segmento eólico foi o maior contribuinte, com uma geração de 1.539 GWh, superando o recorde histórico alcançado em setembro. Esse aumento representou um crescimento de 8% em relação a outubro, consolidando os parques eólicos como líderes na transição energética nacional.

Por sua vez, o segmento solar também quebrou recordes. Com uma produção de 446 GWh em novembro, registrou seu segundo mês consecutivo de máximos históricos, aumentando seu desempenho em 11% em relação ao mês anterior. Esse avanço posiciona o país como um destaque na geração fotovoltaica regional.

As centrais hidrelétricas renováveis, com potência inferior a 50 MW, também tiveram uma contribuição significativa. Durante novembro, essas centrais geraram 173 GWh, marcando um aumento de 30% em relação a outubro. Esse nível só foi superado em março, destacando seu papel fundamental na matriz energética renovável.

Adicionalmente, as usinas de biogás e biomassa contribuíram com 42 GWh e 49 GWh, respectivamente. Completa-se um cenário onde a diversidade de fontes renováveis foi essencial para alcançar esse recorde.

No acumulado anual, entre janeiro e novembro de 2024, a geração renovável atingiu 20.679 GWh, um aumento de 13% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse desempenho destaca o impacto da nova capacidade instalada e o contínuo desenvolvimento de projetos renováveis.

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