Geração distribuída na Argentina: A potência cresceu mais de 90% em 2024.

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A geração distribuída na Argentina parece estar avançando firmemente. De acordo com o Relatório de Avanço da lei nacional de Geração Distribuída 27.424, elaborado pela Secretaria de Energia, a capacidade instalada no setor passou de 30.689 MW em 2023 para 58.996 MW em 2024.

Este aumento representa um crescimento de 44% no número de Unidades de Geração (UG) e de 92% na potência instalada em relação a 2023.

O ano passado foi crucial. De acordo com as informações do relatório, durante 2024 foi incorporada a maior contribuição de potência instalada, 28.307 kW, o que representa 48% da potência total instalada.

Em termos absolutos, há 18 jurisdições provinciais aderidas ao Regime de Geração Distribuída. Além disso, existem 330 distribuidoras e cooperativas inscritas na plataforma, totalizando 2.290 UG.

Panorama provincial

Ao analisar o mapa do país para ver quais províncias se destacam, é evidente que o centro do país atrai todas as atenções. Para começar, a província de Córdoba é, até o momento, a que possui a maior quantidade de UG (998) e a maior potência instalada (21.300 kW). O segundo lugar é ocupado pela província de Buenos Aires com 630 UG e 12.474 kW.

Entre as demais jurisdições aderidas, destacam-se CABA (141 UG e 3.602 kW de potência) e as províncias de San Juan (104 UG e 6.258 kW de potência) e Entre Ríos (86 UG e 2.448 kW de potência). Estas cinco jurisdições representam cerca de 80% do total da potência instalada.

Na região, a província mais avançada é Río Negro, com 34 usuários geradores e 528 kW; Neuquén conta com 21 UG, 280 kW. Entre as duas províncias da Norpatagonia, existem mais de 20 trâmites em andamento para uma potência de 409 kW.

Visão detalhada

Segundo o relatório da Secretaria de Energia, os quase 59 MW de potência instalada em todo o país sob o regime de geração distribuída equivalem à demanda elétrica anual de mais de 28.000 residências, dado calculado considerando um consumo médio anual de 3.600 kW/h por residência.

Do total de 2.290 UG, quase 57% (1.299 UG) pertencem ao segmento residencial, enquanto 38% (871 UG) são do comercial-industrial. Juntos, eles cobrem 95% do total; os restantes 5% são divididos entre entidades e órgãos oficiais (46 UG) e outros (74 UG).

A análise muda ao considerar a potência instalada. Neste caso, o segmento comercial-industrial se destaca, com 46 MW (78,1% do total). Ao segmento residencial correspondem 5,9 MW (10%). Enquanto isso, o segmento de entidades e órgãos oficiais possui 3,6 MW (6,1%) e outros 3,3 MW (5,7%).

Para concluir, o relatório destaca que há 690 projetos em andamento que totalizam 14,5 MW de potência instalada.

A tendência na América Latina da geração distribuída

Tudo indica que a tendência na Argentina é encorajadora, embora ainda esteja longe dos números das economias mais fortes da América Latina.

O crescimento dos sistemas de micro e mini geração distribuída de eletricidade no Brasil, verificado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em 2024, foi de 8.845,5 megawatts (MW) de potência instalada.

Segundo os dados divulgados pela ANEEL, em 2024 foram instalados no Brasil 782.897 sistemas de MMGD, dos quais 782.864 eram de painéis solares fotovoltaicos, 29 de usinas termoelétricas e quatro de produção de energia eólica. Houve um aumento de 1.062.923 unidades consumidoras que utilizaram os excedentes e créditos da energia gerada nos sistemas instalados.

Quanto ao México, de acordo com os números da Comissão Reguladora de Energia (CRE), houve um crescimento interanual de 48,40%. Enquanto em 2023 foram adicionados 731,92 MW provenientes de 76.101 contratos de interconexão, em 2024 foram somados 1.086,22 MW distribuídos em 106.934 contratos.

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