Qual chatbot polui mais? Assim é a emissão de CO₂ de cada modelo

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A tecnologia avançou a passos largos nos últimos anos, desenvolvendo diferentes ferramentas que podem facilitar diferentes tarefas cotidianas. Um exemplo disso são os chatbots, aqueles programas de software que simulam conversas com usuários, geralmente por texto ou voz. No entanto, a consulta em um chatbot polui ou consome a mesma energia que a carga completa de um celular.

Esses programas são projetados com inteligência artificial (IA), que é utilizada para compreender a linguagem natural e responder a perguntas ou realizar tarefas de forma automatizada, como atendimento ao cliente ou agendamento de compromissos.

De fato, entre as funções e aplicações mais comuns estão o atendimento ao cliente, vendas, marketing, assistência em diversas áreas, empoderamento do usuário, para que ele possa obter informações ou realizar ações de forma mais rápida e simples. Além disso, contribuem para a redução de custos, automatizando tarefas e processos, sem mencionar que podem ser personalizados, adaptando-se às necessidades e preferências do usuário.

Em resumo, os chatbots são ferramentas que permitem a comunicação automatizada com usuários, imitando uma conversa humana e fornecendo respostas ou serviços de forma rápida e eficiente.

Inteligência artificial. Foto: Pixabay.
Inteligência artificial. Foto: Pixabay.

A poluição dos chatbots

Grok, o chatbot mais ecológico

Segundo uma análise da TRG Datacenters, o Grok AI é o modelo de IA mais eficiente do ponto de vista ambiental. Cada consulta gera apenas 0,17 gramas de CO₂, uma pegada de carbono semelhante à de uma pesquisa no Google. Grok se destaca por sua arquitetura otimizada, que reduz ao mínimo o uso de energia sem comprometer o desempenho.

Gemini do Google: potência com eficiência

Em segundo lugar está Gemini, o modelo do Google, com 1,6 gramas de CO₂ por consulta. Graças à sua infraestrutura especializada e ao uso de energias renováveis, consegue manter uma baixa pegada de carbono em comparação com outros modelos. Cada pergunta feita ao Gemini polui o mesmo que assistir a um vídeo de 10 minutos no YouTube.

Meta e Claude: no meio do caminho

O modelo LLaMA, da Meta, gera 3,2 gramas de CO₂ por cada resposta. Embora a Meta invista em energias limpas, o crescimento de sua infraestrutura de IA poderia aumentar suas emissões no futuro. O impacto ambiental do LLaMA é comparável ao envio de 10 e-mails simples.

Claude AI, da Anthropic, ocupa o quarto lugar com 3,5 gramas por consulta. Seu foco em segurança e confiabilidade parece exigir mais potência de cálculo, o que aumenta seu consumo energético. Essa emissão equivale a assistir a um vídeo curto e enviar um e-mail.

Perplexity e GPT-4, os menos sustentáveis

Perplexity AI registra 4 gramas de CO₂ por consulta, devido principalmente às suas funções de pesquisa integradas. Consultas complexas aumentam ainda mais seu consumo energético. Cada interação tem um impacto semelhante ao de carregar um celular entre uma e duas vezes.

O modelo mais poluente é ChatGPT com GPT-4, que atinge os 4,32 gramas de CO₂ por resposta. Sua complexidade e capacidade geram uma pegada 25 vezes maior que a do Grok. Uma única resposta do GPT-4 equivale a 21 e-mails ou quase uma carga completa de celular. Ou seja, este chatbot polui mais que os demais.

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O desafio de equilibrar inovação e sustentabilidade

A TRG Datacenters destaca a necessidade urgente de tornar a IA mais eficiente em termos energéticos. “A adoção da IA continua crescendo. Melhorar o hardware, otimizar os modelos e expandir o uso de energias renováveis nos data centers são passos-chave para reduzir as emissões”, explicaram.

Com a inteligência artificial se consolidando como tecnologia-chave em diversos setores, este estudo deixa claro que o futuro da inovação também deve ser verde.

Quantos tipos de chatbots existem?

Segundo especialistas, existem diferentes tipos de chatbots, como:

  • Baseados em regras: Usam fluxos de conversação predefinidos e regras para responder a perguntas, sendo mais simples, mas menos flexíveis.
  • De IA: Utilizam técnicas de processamento de linguagem natural (PLN) e aprendizado de máquina (AA) para compreender melhor as perguntas dos usuários e oferecer respostas mais precisas.
  • Generativos: Podem gerar novos conteúdos, como texto, imagens ou som, em resposta à consulta do usuário.

Os chatbots evoluíram e se integraram em diversas plataformas e canais, como sites, aplicativos de mensagens, alto-falantes inteligentes e redes sociais. Sua capacidade de compreender a linguagem natural e automatizar a comunicação os torn

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