Para compensar a poluição marinha, são criados recifes artificiais

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“Transformamos espaços cinzentos em oásis azuis”. Esta é a filosofia por trás da Ocean Ecostructures, um projeto nascido em Barcelona cujo objetivo é reverter a contaminação marinha causada pelos seres humanos, regenerando a vida e a biodiversidade através de tecnologias inovadoras e pioneiras em nível mundial.

Projeto Inovador e Reconhecimentos

Iniciada em 2021, esta iniciativa recebeu reconhecimento internacional e foi selecionada para regenerar a fauna marinha na maior obra civil construída na Europa.

A ideia é replicar recifes naturais em infraestruturas de concreto e outros materiais no mar, multiplicando a biodiversidade por seis. Eles conseguiram recuperar o cavalo-marinho no porto de Palamós utilizando uma tecnologia única.

Regeneração de Ecossistemas Marinhos

A Ocean Ecostructures replicou o funcionamento de um recife natural em uma estrutura compacta que pode ser colocada sobre qualquer infraestrutura marinha, desde plataformas de petróleo até parques eólicos.

Esses recifes artificiais regeneram a vida e melhoram a qualidade da água pela geração de oxigênio, utilizando tecnologia e materiais únicos em processo de patente.

Combatendo o Ecobranqueamento e a Poluição Marinha

O valor agregado da Ocean Ecostructures vai além da regeneração de espaços marítimos. Eles desenvolveram tecnologia robótica e drones submarinos para monitorar os recifes, coletar dados sobre a regeneração da vida, calcular a biomassa gerada e o CO₂ absorvido.

Tudo gerenciado por meio de inteligência artificial, o que permite aos clientes demonstrar o impacto positivo de sua infraestrutura e combater o ecobranqueamento com dados reais. “Isso é o que nos torna únicos”, destaca Ignasi Ferrer.

Este projeto revolucionário nascido em Barcelona aspira a transformar e recuperar a vida nos mares, tornando o desenvolvimento humano compatível com a biodiversidade marinha. Ignasi Ferrer conclui com uma mensagem final: “A preocupação e sensibilização pelo estado do mar estão crescendo, mas estamos longe de onde deveríamos estar.”

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