Caça furtiva e comércio ilegal de fauna na região cordilheira

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Em uma operação conjunta realizada dias atrás, o Corpo de Guarda-Parques de San Martín de los Andes e a Brigada Rural realizaram inspeções na área de Meliquina e em diversos estabelecimentos gastronômicos de San Martín de los Andes. Durante as inspeções, foram detectadas irregularidades relacionadas com a caça furtiva e venda de fauna silvestre.

Em Meliquina, os agentes apreenderam um quarto de veado vermelho que não possuía a documentação necessária para comprovar sua origem. Essa falta de registro constitui uma infração à legislação vigente em matéria de proteção da fauna silvestre.

Além disso, nas inspeções realizadas em estabelecimentos comerciais que vendem ou produzem produtos derivados da fauna silvestre, foi constatado o descumprimento da Lei Provincial N° 2.539, o que resultou na lavratura dos respectivos autos de infração.

De acordo com o artigo 54 da referida lei, as infrações podem ser sancionadas com diversas medidas, desde uma advertência até multas que variam entre cinco e mil unidades multa. Outras sanções incluem a realização de trabalhos comunitários relacionados com a proteção da fauna, a apreensão de espécies vivas ou mortas, a apreensão de armas e ferramentas utilizadas para a caça ilegal, bem como o fechamento temporário ou definitivo de estabelecimentos infratores.

Pesca furtiva no rio Collón Curá

Por outro lado, durante o último fim de semana, a Direção Provincial de Fauna, Áreas Naturais Protegidas e o Centro de Ecologia Aplicada de Neuquén (CEAN) realizaram uma operação na área do rio Collón Curá. Durante o controle, foi detectada a presença de pescadores furtivos e acampamentos em áreas não permitidas, resultando na lavratura de 10 autos de infração e na apreensão de 20 trutas obtidas de forma ilegal.

Além disso, foi realizada a extinção de cinco fogueiras acesas fora das áreas autorizadas. O risco de incêndios florestais na região é elevado nesta época do ano, por isso os infratores foram alertados sobre a importância de respeitar as normas de acampamento e uso do fogo.

Proteção da biodiversidade

A atuação dos guarda-parques visa garantir o cumprimento da legislação vigente para preservar a fauna silvestre e seu habitat. Tanto a caça furtiva quanto a pesca ilegal representam uma ameaça ao equilíbrio ecológico da região cordilheira, reconhecida por sua riqueza natural e atratividade para o turismo sustentável.

As autoridades reiteraram a importância de denunciar qualquer atividade suspeita relacionada com a caça e comércio ilegal de fauna, pois essas práticas afetam não apenas a biodiversidade, mas também o desenvolvimento sustentável da região.

Quais são os perigos da caça furtiva?

A caça furtiva é perigosa porque ameaça a sobrevivência de espécies animais e vegetais, contribuindo para a perda de biodiversidade, sendo uma das principais causas de extinção de espécies, alterando a flora e fauna das florestas, reduzindo as populações de animais selvagens e o tamanho das áreas protegidas.

Além disso, ameaça os ecossistemas ao destruí-los, alterando os padrões de predação e dispersão de sementes, ao mesmo tempo em que representa uma ameaça aos guardas-florestais que trabalham para proteger os animais.

Por outro lado, a caça furtiva é um problema de bem-estar animal, sendo traumática para os animais. Também afeta negativamente os destinos turísticos da fauna selvagem e reduz as oportunidades de emprego no turismo.

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