Durante a 20ª edição do Fórum Econômico Mundial, conhecido como Fórum de Davos, apresentou o **Relatório de Riscos Globais**, que oferece uma visão preocupante do panorama mundial, destacando um contexto marcado por **crises geopolíticas, sociais, tecnológicas** e, em especial, as [ameaças ambientais globais](https://noticiasambientales.com/medio-ambiente/chile-apuesta-por-arboles-resistentes-al-fuego-para-mitigar-incendios-forestales/).
A organização internacional sediada em Cologny, Suíça, reúne anualmente líderes empresariais, políticos, jornalistas, especialistas e intelectuais para abordar os desafios mais urgentes do planeta. Nesta ocasião, **o relatório identifica os principais riscos para a próxima década**.
Entre esses riscos destacam-se os **fenômenos meteorológicos extremos**, a **perda de biodiversidade** e o **colapso de ecossistemas**, as **mudanças críticas nos sistemas terrestres** e a **escassez de recursos naturais**.
Por sua vez, o relatório explica que **esses riscos não são teóricos**, uma vez que milhões de pessoas já enfrentam seus efeitos diariamente. A [crise climática](https://noticiasambientales.com/medio-ambiente/cinco-puntos-claves-de-la-crisis-climatica-que-hay-que-saber-este-2025) e a degradação da natureza estão **alterando ecossistemas fundamentais e afetando meios de vida**, enquanto as temperaturas atingem níveis recordes. Os sistemas naturais estão chegando a um ponto crítico, e o tempo para evitar consequências irreversíveis está se esgotando.
Os próximos cinco anos: uma janela de oportunidade
Para 2030, devem ser implementadas **transformações sistêmicas na produção e consumo de alimentos e energia**, juntamente com uma mobilização massiva de recursos financeiros. Também será essencial intensificar os esforços de conservação e restauração da natureza para reverter seu declínio.
O **Relatório Planeta Vivo 2024** destaca os riscos de atingir pontos de não retorno para a saúde dos ecossistemas. Alarmantemente, o tamanho médio das populações de fauna selvagem **diminuiu 73% em apenas 50 anos**.
Compromissos e ações pendentes para enfrentar as ameaças ambientais
A nível global, foram estabelecidos objetivos ambiciosos, como:
– Detener a perda de biodiversidade ([Marco Mundial para la Biodiversidad](https://noticiasambientales.com))
– Limitar o aumento da temperatura global a 1,5 °C ([Acordo de Paris](https://noticiasambientales.com))
– Erradicar a pobreza ([Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU](https://noticiasambientales.com))
No entanto, os compromissos nacionais e as ações concretas estão muito aquém do necessário para alcançar essas **metas em 2030** e evitar pontos de inflexão perigosos.
O planeta ainda tem **uma oportunidade de construir um futuro mais seguro e sustentável**. As soluções, tecnologias e acordos existem; agora, a prioridade é sua implementação. A participação coletiva e a ação decidida são imprescindíveis para enfrentar esses desafios.
Quais são as principais ameaças ambientais que afetam o planeta?
As principais ameaças ambientais são:
– **Contaminação:** A contaminação do ar, do solo e da água.
– **Mudanças climáticas:** As mudanças climáticas e os fenômenos meteorológicos associados.
– **Desastres naturais:** Os desastres naturais como furacões, inundações, incêndios florestais, secas, terremotos, tempestades de neve e gelo, e tornados.
– **Sobreexploração:** A sobreexploração de populações e a sobrepesca.
– **Introdução de espécies exóticas:** A introdução de espécies exóticas e o tráfico ilegal de espécies.
– **Erosão:** A erosão eólica e hídrica, que pode ser causada pelo excesso de pastoreio, a exploração de florestas, a agricultura, estradas e trilhas, e o desenvolvimento urbano.
– **Uso de plásticos:** O consumo de plásticos, que contaminam os mares, rios e manguezais.
– **Lixo digital:** O lixo digital, gerado pelos aparelhos eletrônicos uma vez que deixam de ter uma vida útil.
Para reduzir o impacto das ameaças ambientais, podem ser aplicadas as regras dos três erres: **reduzir, reutilizar e reciclar**.
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