O mundo ainda reflete as consequências dos dias agitados que cercaram as eleições nos Estados Unidos. Nesse contexto, é fundamental considerar o impacto ambiental da vitória de Donald Trump.
O magnata retorna à Casa Branca e com ele as políticas que se destacam por um marcado negacionismo climático.
Além disso, neste novo mandato, ele promete aprofundar as decisões que já caracterizaram seu período anterior, quando, entre outras ações, retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris. Algo que, na prática, durou vários meses.
No entanto, foi o suficiente para alterar o foco global sobre os compromissos ambientais.
O impacto ambiental da vitória de Trump: negacionismo
A negação da mudança climática causada pelo ser humano é um dos emblemas que caracterizou os pensamentos de Trump durante seu primeiro mandato e está longe de mudar agora.
A primeira gestão de Donald Trump se caracterizou por seu negacionismo climático.
Trump e sua equipe afirmam que não é provocado pela atividade humana, mas por ciclos naturais, desconsiderando as pesquisas do IPCC e o consenso científico mundial sobre a crise ambiental.
Outra questão a ser considerada é que, em seu primeiro mandato, Trump retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris. Este retorno à Casa Branca representa um desafio para a diplomacia climática, já que o país poderia novamente ignorar compromissos de redução da pegada de carbono, colocando em risco o esforço coletivo.
Vitória de Trump: 5 pontos-chave na questão climática
1. Promoção da Exploração Petrolífera
Com o lema de campanha “perfure, beba, perfure”, Trump visa potencializar a indústria petrolífera, uma das mais poluentes. Isso reafirma uma política energética que prioriza os combustíveis fósseis e afasta as perspectivas para as energias renováveis.
2. Freio à transição energética
Na mesma linha, a falta de incentivos às energias renováveis por parte do segundo maior emissor mundial de CO2 representa um sério retrocesso nos objetivos de redução de emissões, impactando os acordos internacionais e limitando o avanço em direção a uma matriz energética limpa.
3. Aumento das emissões de GEE
De acordo com estimativas do Carbon Brief, as políticas de Trump poderiam aumentar as emissões de CO2 em 4000 milhões de toneladas métricas até 2030, um impacto global significativo na luta contra o aquecimento.
Os Estados Unidos não visam reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
4. Eliminação de Fundos para a Compensação Climática
Trump já antecipou sua intenção de eliminar os fundos de compensação climática impulsionados durante o mandato de Joe Biden. Esses fundos eram cruciais para a mitigação e adaptação de comunidades vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas.
7. Flexibilização da EPA
Trump também prometeu reduzir ao mínimo a influência da Agência de Proteção Ambiental (EPA), o órgão responsável pela aplicação de regulamentações ambientais, enfraquecendo assim um dos principais pilares na defesa do meio ambiente nos Estados Unidos.
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