No âmbito das ações para prevenir atropelamentos de fauna em Misiones, foram instalados tótems de velocidade na região do Parque Nacional Iguazú.
O atropelamento em estradas é a principal causa de perda de fauna silvestre: estima-se que mais de 5000 exemplares morrem por ano na província.
Tótems de velocidade para prevenir atropelamentos
Segundo informou a Administração de Parques Nacionais (APN), foram instalados quatro dispositivos para medir a velocidade dos veículos. Eles estão no quilômetro 1632 da Rota Nacional Nº 12 e na Rota Nacional Nº 101, na altura do posto da Gendarmería.
Os tótems de velocidade instalados em Iguazú.
Essa ação foi implementada por meio do acordo assinado entre a APN e a Agência Nacional de Segurança Viária, com a participação também do Governo da província de Misiones e da Secretaria de Transporte da Nação.
“Desde a Administração de Parques Nacionais estamos trabalhando de forma significativa para a proteção das espécies que habitam nossas áreas protegidas”, expressou Cristian Larsen, presidente da APN.
“O atropelamento de fauna é comum nessas estradas por condutores irresponsáveis que não apenas prejudicam a fauna, mas também colocam em perigo suas vidas e as dos demais passageiros”, destacou. “Aqueles que violarem a lei pagarão as consequências”, acrescentou.
O projeto é acompanhado da instalação de radares, controles veiculares, sinalização preventiva e colocação de passagens para fauna, entre outras ações concretas. O objetivo é reduzir os incidentes viários que afetam a biodiversidade da região.
A principal causa de perda de fauna silvestre
A perda de fauna silvestre é um dos problemas que causam a deterioração da biodiversidade. Na Argentina, um relatório recente revelou que uma das principais causas é o atropelamento de animais nas estradas.
Os jaguares foram vítimas de atropelamentos em Misiones.
Geralmente, esses acidentes ocorrem em estradas que atravessam áreas naturais protegidas. Isso ocorre principalmente no norte do país. Apenas em Misiones (especificamente no norte da província), estima-se que mais de 5000 exemplares morrem por ano.
Principalmente, isso ocorre devido a pessoas que não respeitam os limites de velocidade estabelecidos e sinalizados, conforme indicado pela Fundação Vida Silvestre Argentina.
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