Incêndios na Patagônia: em Lanín já consumiram 22.131 hectares.

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Os incêndios na Patagônia não dão trégua. Os brigadistas continuam trabalhando sem parar nas províncias afetadas, mas as áreas devastadas aumentam os números.

No Parque Nacional Lanín, no Vale Magdalena, as chamas afetaram mais de 22.131 hectares, aproximadamente, de acordo com o último relatório.

Incêndios na Patagônia: os focos ativos em Lanín

O Comando Unificado entre o Parque Nacional Lanín e o Governo de Neuquén que opera na Estância Mamuil Malal informou no sábado em um comunicado que o incêndio “Vale Magdalena” permanece ativo.

Incêndios na Patagônia. (Foto: Marcelo Martínez- Greenpeace).
Incêndios na Patagônia. (Foto: Marcelo Martínez- Greenpeace).

Lá estão trabalhando 255 brigadistas do Sistema Provincial de Manejo do Fogo, do Sistema Nacional de Manejo do Fogo e Bombeiros Voluntários de Córdoba e La Pampa.

As autoridades também destacaram as complicações trazidas pela “fadiga acumulada, altas temperaturas e a complexidade do terreno” para os brigadistas.

Nesse sentido, detalharam também as tarefas. “Realizarão ataque com linhas de água e ferramentas manuais, fortalecendo as linhas realizadas nos últimos dias e trabalhando em pontos quentes”, afirmaram sobre o final de semana.

“Somam-se a isso 12 meios aéreos e voos de drone para monitorar a área”, informaram. “Exigem uma atenção constante aos riscos e uma gestão cuidadosa dos recursos humanos e materiais, que é planejada dia após dia”, acrescentaram.

Por outro lado, no domingo detalharam que no Setor 4, na cauda em Vale la Yeguada, continuarão trabalhando com ferramentas manuais e depois com linhas de água.

Enquanto nos setores 1, 2 e 3 flanco esquerdo (Aluminé) em direção à cauda estão trabalhando com linhas de água. Nos setores 6, 7 e 8, em Aucapan haverá resfriamento com equipamento de água e ferramentas manuais.

A crise dos incêndios florestais: o que está acontecendo na Argentina

Os incêndios na Patagônia continuam devastando hectares.
Os incêndios na Patagônia continuam devastando hectares. (Foto: NA).

Na Argentina, a temporada de incêndios varia de acordo com a região geográfica, aumentando geralmente durante o verão, quando as condições extremas costumam gerar incêndios de grande magnitude e intensidade.

Dessa forma, os efeitos do aquecimento global e das mudanças climáticas tornam mais frequentes os eventos extremos de altas temperaturas, baixa umidade relativa e ventos fortes, criando uma situação de alto risco que pode resultar em incêndios de grande escala e difíceis de controlar.

Além disso, em algumas localidades da região patagônica, a substituição da floresta nativa por espécies exóticas, como várias variedades de pinheiros, fez parte de uma política florestal promovida desde os anos 60 para incentivar o desenvolvimento.

No entanto, em muitos casos, essas plantações não receberam o manejo adequado, com falta de podas, desbastes e colheita nos momentos oportunos.

Além disso, sua capacidade de expansão não foi controlada, o que gerou impactos na paisagem e um aumento na disponibilidade de material combustível. Isso contribui para a propagação dos incêndios florestais, aumentando o risco na região.

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