Solução engenhosa: pontes suspensas na Amazônia para proteger os primatas

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No coração da **Amazônia**, um inovador projeto de conservação conseguiu reduzir a mortalidade de espécies de primatas ameaçadas. A iniciativa, liderada pela pesquisadora Fernanda Abra, consiste na **instalação de pontes suspensas entre as copas das árvores**, permitindo que os macacos cruzem as estradas de forma segura e sem colocar suas vidas em risco. Graças a essa estratégia, **[espécies vulneráveis](https://noticiasambientales.com/animales/el-primate-mas-amenazado-de-la-amazonia-acorralado-por-el-avance-de-la-ciudad/)** como o mico-de-groves, o macaco-aranha-da-guiana e o bugio-de-mãos-vermelhas puderam se deslocar sem perigo por seu habitat fragmentado.

Até o momento, o projeto Reconecta instalou 30 dessas estruturas no estado brasileiro do Amazonas. Essas pontes **foram projetadas com o apoio da comunidade indígena Waimiri-Atroari**, que contribuíram com seu conhecimento sobre os hábitos e deslocamentos da fauna local. Além disso, **cada ponte conta com câmeras de armadilha** que permitem monitorar o uso pelos animais e coletar informações essenciais para o planejamento de futuras intervenções.

O avanço da infraestrutura viária na Amazônia gerou um grave problema para a fauna local. A fragmentação da floresta **força os animais a atravessarem as estradas, expondo-os a atropelamentos** e reduzindo suas chances de encontrar alimento e parceiros para se reproduzir. É o caso do mico-de-groves, uma das espécies de primatas mais ameaçadas do mundo, cuja situação inspirou Fernanda Abra a desenvolver essa solução inovadora.

Tecnologia e conservação: pontes suspensas para primatas com uma abordagem inovadora

As pontes suspensas **foram projetadas para imitar as condições naturais do dossel amazônico**, facilitando o trânsito seguro dos primatas. Algumas incorporam elementos como travessias de tirolesa, otimizando a mobilidade das espécies arborícolas. A eficácia do projeto foi respaldada por dados científicos obtidos por meio de câmeras de armadilha, que **confirmam o uso frequente dessas estruturas pelos animais**.

O sucesso do projeto Reconecta levou à sua **replicação em outras regiões do Brasil**, incluindo o estado de Mato Grosso. Além disso, Fernanda Abra e sua equipe receberam o Prêmio Whitley de Natureza 2024, um reconhecimento internacional que destaca seu impacto na conservação da biodiversidade amazônica.

Essa iniciativa **representa um modelo inovador para a proteção da fauna em ecossistemas fragmentados**, demonstrando que a combinação de ciência, tecnologia e conhecimento tradicional pode gerar soluções eficazes para preservar a biodiversidade do planeta.

Quantas espécies habitam na Amazônia?

A Amazônia abriga uma grande **quantidade de espécies de plantas e animais**, entre as quais se encontram:

  • Plantas: Estima-se que existam mais de 80.000 espécies de plantas na Amazônia.
  • Mamíferos: Estima-se que existam 427 espécies de mamíferos.
  • Aves: Estima-se que existam 1.300 espécies de aves.
  • Repteis: Estima-se que existam 378 espécies de répteis.
  • Anfíbios: Estima-se que existam mais de 400 espécies de anfíbios.
  • Peixes: Estima-se que existam mais de 3.000 espécies de peixes de água doce.

A Amazônia é uma das ecorregiões com maior biodiversidade do planeta. Calcula-se que em toda a Amazônia **existam mais de 390.000 milhões de árvores**. Por outro lado, entre os animais que vivem na floresta amazônica estão:

  • Jaguares
  • Preguiças
  • Golfinhos de rio
  • Araras
  • Sucuris
  • Rãs de vidro
  • Rãs dardo venenoso

A Amazônia é **a maior floresta tropical do mundo**, cobrindo 40% do continente sul-americano e estendendo-se por nove países.

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