Ativistas pedem ao papa Leão XIV para acabar com as touradas com uma ação no Palácio Apostólico.

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Com a chegada do papa Leão XIV, a organização PETA solicitou que ele condene as corridas de touros, uma prática violenta que continua em festivais religiosos.

Depois de coletar 200.000 assinaturas de católicos, a PETA projetou esse número na fachada do Palácio Apostólico, exigindo que o Vaticano se pronuncie contra essa atividade sangrenta.

“Centenas de milhares de católicos levantaram a voz contra a tortura de touros. É hora de a Igreja fazer o mesmo”, expressou Mimi Bekhechi, vice-presidente da PETA Europa.

A brutalidade das corridas de touros em festas religiosas

Todos os anos, milhares de touros são sacrificados em eventos taurinos dedicados a santos católicos, submetidos a um processo cruel:

  1. Lanças cravadas nas costas e pescoço por picadores.
  2. Bandarilhas inseridas, causando dor intensa.
  3. Matador perfura seus pulmões com uma espada.
  4. Orelhas e rabo cortados como troféu, enquanto seu corpo é arrastado para fora do redondel.

A postura histórica da Igreja sobre a crueldade animal

O papa Francisco, reconhecido por sua defesa dos animais, escreveu em Laudato Si’: “Cada ato de crueldade contra qualquer criatura é contrário à dignidade humana”.

Além disso, o papa Pio V proibiu as corridas de touros no século XVI, qualificando-as como “espetáculos cruéis e vis do diabo”.

No entanto, alguns padres ainda celebram cerimônias religiosas em praças de touros e ministram aos toureiros, uma ação que a PETA exige que o Vaticano condene.

A PETA insta o papa Leão XIV a iniciar seu papado com uma postura firme, seguindo os princípios de compaixão e justiça, alinhando a Igreja com o respeito aos animais.

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