Para a Fórmula 1, seu compromisso é com a sustentabilidade.

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Há vários anos, a Fórmula 1 tem impulsionado iniciativas para reduzir seu impacto ambiental e avançar em direção a uma maior sustentabilidade. Em 2019, implementou uma estratégia ambiciosa com o objetivo de reduzir sua pegada de carbono em 50% até 2030, tomando como referência os níveis de 2018.

Para alcançar esse desafio, a F1 envolveu todos os atores do esporte: equipes, organizadores dos Grandes Prêmios e parceiros logísticos. Segundo Ellen Jones, responsável pelo projeto de sustentabilidade da F1, a classificação de emissões é dividida em três categorias principais: o consumo de energia dos escritórios e instalações das equipes, os deslocamentos de pessoas e logística das equipes, e o uso de energia na organização das corridas.

Vários circuitos já incorporaram tecnologias para gerar energia limpa, como o uso de lâmpadas de baixo consumo e painéis solares. Até mesmo Silverstone, um dos circuitos mais icônicos, implementou medidas para reduzir seu impacto ambiental.

Fórmula 1: Foto: Wikipedia.
Fórmula 1: Foto: Wikipedia.

A logística: o grande desafio

Embora os monopostos representem menos de 1% da pegada de carbono do esporte, a logística da F1 é o maior desafio, já que gera quase metade das emissões totais (49% em 2022). Para mitigar esse impacto, os calendários das corridas foram reorganizados, agrupando eventos geograficamente próximos, como os Grandes Prêmios do Japão e China, e Catar e Abu Dhabi.

Também foi priorizado o uso do transporte marítimo e o parceiro logístico da F1, DHL, começou a utilizar combustíveis de aviação sustentáveis, com o objetivo de aumentar seu uso progressivamente. Além disso, em 2024 a frota de caminhões com biocombustível HVO100 foi duplicada, podendo reduzir as emissões de carbono em até 83%.

Desafios pela frente

Apesar desses avanços, a F1 ainda enfrenta desafios. O calendário poderia ser otimizado ainda mais, como a relocação do GP do Canadá para maio a partir de 2026 para alinhá-lo com o de Miami. Além disso, o esporte não contabiliza os deslocamentos dos espectadores, que podem chegar a entre 100.000 e 300.000 espectadores por corrida.

Com a chegada da equipe Cadillac em 2026, a F1 deverá intensificar seus esforços para cumprir seu objetivo de sustentabilidade até 2030. No entanto, as medidas implementadas demonstram seu compromisso com um futuro mais ecológico e eficiente.

A Fórmula 1 é uma competição que atrai um grande público. Foto: Wikipedia.
A Fórmula 1 é uma competição que atrai um grande público. Foto: Wikipedia.

Como a Fórmula 1 atua para ajudar o meio ambiente?

Estima-se que, durante uma temporada completa da competição, são emitidas cerca de 256.000 toneladas de dióxido de carbono, resultado das atividades que a compõem. Consciente das emissões de gases que gera, a empresa decidiu implementar algumas medidas para ajudar a contrabalançar o impacto ambiental.

Uma delas é a escolha de sacos de água, em vez de garrafas. Esta simples ação evitou o descarte equivalente a mais de 200.000 plásticos de uso único.

Além disso, foi escolhido outro tipo de materiais de competição, dado que o lixo gerado pelos espectadores, somado à regulamentação ambiental frouxa, que autoriza os plásticos e proíbe o uso de embalagens ecológicas em produtos e alimentos, também implica que a Fórmula 1 produz uma quantidade de lixo nos aterros. Por essa razão, foi levado a que o material de competição descartado possa ser reciclado ou fabricado de forma renovável.

Fonte: AFP.

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