No início de novembro, Paris implementou uma nova proibição para os automobilistas nos primeiros quatro distritos do centro da cidade, criando uma zona de tráfego limitado (ZTL) de cerca de 5,5 quilômetros quadrados, com o objetivo de diminuir as emissões.
Restrições e Exceções
Na ZTL, apenas podem circular veículos de emergência, ônibus, táxis, pessoas com mobilidade reduzida e motociclistas que residam ou trabalhem na zona. Também são permitidas “viagens de destino” que comecem e terminem na própria zona, como consultas médicas, compras ou visitas ao teatro.
Objetivos e Benefícios
As autoridades esperam que esta iniciativa ajude a reduzir o ruído e diminuir as emissões na zona central da capital.
O ar de Paris é classificado como moderadamente contaminado, com um conteúdo de partículas finas de 10,5 μg/m3, enquanto a OMS recomenda um máximo de 5 μg/m3 para exposições prolongadas. O plano também busca reduzir o tráfego em ruas movimentadas, como a Avenida da Ópera e o Boulevard de Sébastopol.
Reações e Desafios
Embora alguns parisienses não estejam cientes ou não se importem com as novas medidas, o plano tem sido criticado por ser inaplicável e pelo possível impacto negativo no tráfego e no comércio local. David Belliard, deputado ambientalista, defendeu o plano e destacou a disponibilidade do metrô na zona.
Conscientização e Sanções
Durante os primeiros meses, não serão aplicadas sanções aos condutores que ignorarem a ZTL. No entanto, após esta fase inicial, está previsto começar a controlar e multar os infratores com até 135 euros. Os condutores deverão apresentar pedidos de acesso e comprovar o motivo de sua viagem.
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