Um homem de Balcarce está sendo acusado de ter mantido em cativeiro mais de 300 animais selvagens e o Ministério Público pediu que o caso seja levado a julgamento oral. No total, o acusado teria deixado 319 exemplares em um campo da cidade.
Além disso, ele também é acusado de possuir armas de fogo sem autorização legal. A promotora Laura Mazza Ferri solicitou que o julgamento seja realizado de forma oral e pública.
Animais selvagens em cativeiro: a denúncia do Ministério Público
A investigação foca em um homem que mantinha os animais selvagens em cativeiro em sua propriedade localizada em Balcarce, denominada “Los Aromos”.
Isso implica uma violação da lei 22.421 de Conservação da Fauna e a posse ilegal de armas de fogo.
Na propriedade, segundo as autoridades constataram, havia 319 exemplares de diferentes espécies, incluindo tigres de Bengala, pumas, veados, antílopes, javalis, pavões, faisões, e aves protegidas como o cardeal amarelo e o nandu.
Segundo o jornal La Voz de Tandil, a promotoria suspeita que o acusado não só armazenava animais, como também os vendia juntamente com produtos derivados deles.
Além disso, foram encontradas quatro armas de fogo, identificadas como um rifle, uma espingarda e uma pistola semiautomática, sem a documentação necessária.
A denúncia original
O caso começou após o diretor da Direção de Inspeções e chefe da Brigada de Controle Ambiental do Ministério do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Nação, Alejandro Mariano Mackielo, ter apresentado uma denúncia.
Ele mencionou que havia animais selvagens dentro da propriedade sem qualquer tipo de registro perante o Registro Nacional de Operadores de Fauna Silvestre da Direção Nacional de Biodiversidade (DNBI) do MAyDS.
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