Dois em cada três pessoas pedem políticas ambientais mais rigorosas.

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Dois em cada três argentinos concordam que são necessárias políticas ambientais “mais rigorosas” para enfrentar a crise climática.

É o que revela um estudo recente realizado pelo Observatório Humanitário da Cruz Vermelha Argentina, em colaboração com a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC).

Do relatório, feito na Argentina, também se deduz que a ideia de “mudança climática” deixou de ser um conceito abstrato para se tornar um fenômeno inevitável para muitas pessoas.

Isso apesar de que a maioria também reconheceu que combater a crise climática e seus efeitos não é algo que se encontre entre as prioridades das agendas públicas.

Políticas ambientais mais rigorosas: a maioria dos entrevistados pede

O estudo, entre vários pontos, ao perguntar sobre que ações consideram que devem ser tomadas globalmente para mitigar a mudança climática, 66% dos entrevistados concordam que devem ser implementadas “políticas ambientais mais rigorosas”.

Pesquisa sobre políticas climáticas. Pesquisa sobre políticas climáticas. (Foto: Observatório Cruz Vermelha Argentina).

Em segundo lugar, 61% afirma que deve haver um foco na “redução de emissões de gases” de efeito estufa; e 61% afirma que a “transição para energias renováveis” deve ser aprofundada.

É importante destacar que quatro em cada dez pessoas entrevistadas (39%) enfatizaram a importância da “cooperação internacional” como ação para mitigar a mudança climática.

Nesse sentido, 68% das pessoas entrevistadas concordam com a importância do papel das organizações humanitárias em “prestar ajuda humanitária em caso de riscos climáticos”.

58% afirmam que as organizações devem trabalhar na “implementação de projetos de adaptação em comunidades vulneráveis”. Por fim, 53% consideram seu papel como “sensibilizar sobre os riscos climáticos”, o que demonstra sua relevância na conscientização sobre o tema.

90% dos argentinos sentem os efeitos da mudança climática

Por outro lado, o estudo do Observatório confirma que os argentinos reconhecem a mudança climática e a percebem em seus ambientes imediatos: desde as temperaturas extremas até o aumento de doenças.

contra o cambio climático O pedido de políticas contra a mudança climática.

Entre vários pontos, mostra que 91% dos entrevistados relatam um aumento na quantidade de insetos transmissores de doenças. Ou seja, 9 em cada 10 afirmaram ter notado um aumento na presença desses insetos em suas áreas, situação que gera um aumento nos casos de doenças transmitidas por vetor.

Como conclusão geral, os realizadores apontam que abordar a mudança climática na Argentina “requer uma abordagem multifacetada”. Nesse sentido: “que combine a educação, a ação comunitária, a formulação de políticas ambientais e a colaboração entre diferentes setores”.

Sobre o estudo

O relatório foi realizado nas 23 províncias do país, com um total de 4127 pesquisas realizadas com a população. Foi realizado entre 27 de maio e 1 de julho deste ano.

As pesquisas, tanto presenciais quanto online, foram direcionadas a pessoas entre 18 e 70 anos, e a análise dos dados foi feita utilizando o software SPSS.

A privacidade dos participantes foi garantida por meio da aplicação das políticas de proteção de dados da IFRC. Não foram coletadas informações de identificação pessoal.

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