O tráfico de fauna silvestre gera entre 15 e 20 bilhões de dólares anualmente. Este é o quarto maior comércio ilegal do mundo, e por isso, as consequências em diversos setores são devastadoras.
Na última edição do Relatório Mundial sobre Crimes contra a Vida Selvagem da Organização das Nações Unidas (ONU), foram divulgadas as causas e implicações dos crimes associados a isso, em nível global.
Tráfico de fauna: as consequências sanitárias, sociais e econômicas
Tráfico ilegal de fauna.
O relatório da ONU inclui uma seção inteira sobre os perigos sanitários que o comércio ilegal de animais silvestres representa.
“Os riscos de doenças associadas ao comércio de vida selvagem têm sido apontados periodicamente nas últimas décadas por especialistas nos campos da saúde humana e animal“, afirmam no documento.
As preocupações estão relacionadas tanto com os riscos diretos de transmissão de doenças para as pessoas, a partir de animais, carne de animais silvestres e outros produtos, quanto com a ameaça às populações de animais ou aos ecossistemas.
“Por muito tempo foi previsto que o alcance e volume crescentes do comércio de vida selvagem como parte da economia mundial crescente e cada vez mais interconectada aumentariam o risco de surgimento e propagação de novas doenças perigosas dos animais para as pessoas”, afirmam.
Por isso, foi recomendado melhorar a vigilância dos casos de doenças relacionadas ao comércio de vida selvagem. “O relatório destaca que o comércio ilegal apresenta riscos particulares, em parte porque provavelmente contorna as medidas de controle e vigilância sanitária”, indicam.
Dados fundamentais para entender o problema
Assim desmantelaram uma rede de tráfico de fauna interprovincial
Mais de 100 espécies de aves, 20 de répteis e 15 de mamíferos na Argentina são afetadas por esse tráfico, com cerca de 20 espécies em categorias de ameaça.
Comércio Legal de Fauna na Argentina
O comércio de fauna é regulado e não proibido. Existem criadouros habilitados de fauna silvestre, controlados por órgãos ambientais. No entanto, algumas espécies têm proibição de comércio e trânsito.
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