O Sudoeste da Província de Buenos Aires continua sendo um pilar fundamental na energia eólica.

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O Sudoeste Bonaerense continua sendo um ator fundamental na energia eólica, abrigando 18 dos 69 parques eólicos em todo o país.

Em outubro de 2024, esses projetos injetaram 330 GWh de energia elétrica, equivalente a 23,1% do total de energia renovável a nível nacional. Embora esse número seja significativo, representa um retrocesso de 8,7% em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Apesar da desaceleração, um relatório do Centro Regional de Estudos Econômicos de Bahía Blanca Argentina destaca que a província de Buenos Aires continua sendo fundamental na energia eólica no panorama nacional.

É crucial retomar o crescimento dos investimentos para consolidar a transformação da matriz energética e alcançar os objetivos da Lei 27.191, do Regime de Fomento Nacional para o uso de Fontes Renováveis de Energia destinada à Produção de Energia Elétrica.

Investimentos e novos Projetos Eólicos

Em outubro de 2024, Buenos Aires contava com 26 parques eólicos, superada apenas pela região patagônica com 28 projetos. Com 18 empreendimentos em nossa região, a região contribui com um de cada quatro parques do país e injeta 23,1% do total de energia renovável.

Os números atuais são superiores aos de outubro de 2021 e 2022 (+5,2% e +8,6%, respectivamente), embora abaixo de outubro de 2023, quando a energia injetada atingiu 362 GWh (-8,7% interanual).

Em outubro de 2024, a energia do Sudoeste Bonaerense representou 58,4% do total provincial e 23,1% a nível nacional. Após um forte crescimento até 2023, agora se experimenta um estagnamento relativo.

Perspectivas e projeções nacionais

Segundo a CAMMESA, as fontes renováveis explicaram 15,5% da energia elétrica gerada a nível nacional entre janeiro e outubro de 2024. Em setembro, se destacou com 20,5% do total de GWh do sistema. No fechamento de outubro, 15,7% da energia elétrica demandada foi coberta por fontes renováveis.

Embora a Lei 27.191 estabeleça um objetivo de 20% para 2025, ainda há um longo caminho a percorrer. Em alguns meses pontuais, essa marca foi alcançada e superada, como em setembro (21,1%) e outubro (19,5%).

Os projetos relacionados ao Plano RenovAr explicaram 57,3% do total de GWh injetados na rede, enquanto 31,7% estão ligados ao Mercado a Termo de Energias Renováveis (MATER). A energia eólica, embora mostre uma leve tendência de queda, ainda é responsável por 71,5% do total de energia renovável, seguida pela energia solar com 16,4%.

Conclusão: desafios e oportunidades

Depois de um período de forte crescimento das energias renováveis (2019-2022), agora há uma desaceleração nos investimentos. Embora as renováveis continuem crescendo, não o fazem no mesmo ritmo. A energia eólica mantém sua hegemonia (71,5%), seguida pela solar (16,4%). A nível nacional e regional, a contribuição das energias renováveis se estabilizou.

Nos dez meses de 2024, a energia renovável abasteceu 15,7% da demanda elétrica nacional, atingindo picos de 21,1% em momentos pontuais.

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