Mobilidade sustentável: como as nanoflores com pétalas de cobre poderiam impulsioná-la

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As nanoflores com pétalas de cobre poderiam representar um avanço inovador em termos de mobilidade sustentável e energias renováveis.

Pesquisadores da Universidade de Cambridge e da Universidade da Califórnia, Berkeley criaram com elas uma maneira genial de fabricar combustíveis e produtos químicos ecologicamente corretos. O que são?

O que são as nanoflores com pétalas de cobre

Essas estruturas minúsculas, que imitam as flores tradicionais, mas com uma singularidade em seus componentes, têm a capacidade de realizar fotossíntese.

Assim agem as nanoflores.
Assim agem as nanoflores. (Foto: Quo).

Trata-se de estruturas em escala nanométrica (da ordem dos nanômetros, ou seja, uma milionésima parte de um metro) projetadas para replicar as características das flores naturais.

Portanto, esse avanço não apenas representa uma revolução na pesquisa biomimética, mas também promete transformar a maneira como pensamos sobre a energia renovável e sua integração em setores como o transporte sustentável.

Como funciona na mobilidade

As nanoflores aderem a uma folha artificial e convertem dióxido de carbono em hidrocarbonetos complexos, usando apenas energia solar.

Uma membrana artificial, imitando folhas, torna possível esse processo. Coberta com pequenas flores de cobre, essa membrana captura a luz solar e, com essa energia, transforma dióxido de carbono e água em etanol.

No entanto, como a produção de hidrocarbonetos complexos requer uma quantidade significativa de energia, os cientistas pensaram em uma solução. Eles integraram eletrodos compostos por nanofios de silício que podem oxidar o glicerol em vez de água, melhorando assim a eficácia do procedimento.

Graças a esse design engenhoso, a geração de hidrocarbonetos aumentou 200 vezes em comparação com as antigas técnicas de transformação baseadas em água e CO2.

O óleo seria reutilizado para armazenar energia. As aplicações.[/caption>

Possíveis usos das nanoflores

Além da geração de hidrogênio, as nanoflores também podem ser usadas no desenvolvimento de baterias solares de alta eficiência.

Essas baterias poderiam ser integradas em veículos elétricos, fornecendo energia de forma mais eficiente e, potencialmente, com tempos de carga mais rápidos.

Isso poderia acelerar a adoção de veículos elétricos e ajudar a reduzir a dependência de combustíveis fósseis no setor de transporte.

Isso não apenas tem consequências para a eficiência energética, mas também para a redução da pegada de carbono global. Ao aproveitar a energia solar e gerar hidrogênio ou eletricidade limpa, é possível reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa na indústria de transporte, um dos maiores contribuintes para as mudanças climáticas.

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