Energia solar: a inovação que melhora o uso e armazenamento

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Uma equipe de pesquisadores desenvolveu um dispositivo que melhora o uso e armazenamento da energia solar.

O grupo é composto por cientistas de diferentes partes do mundo, liderado pela Universitat Politècnica de Catalunya—BarcelonaTech (UPC).

Trata-se de um dispositivo revolucionário que combina energia solar fotovoltaica com armazenamento térmico molecular. Dessa forma, alcança uma eficiência recorde de 2,3% no armazenamento e uma utilização total de 14,9% da energia solar.

Uma inovação que melhora o uso da energia solar

Dado que a energia solar tem algumas limitações devido à intermitência da luz e à flutuação na demanda, intensifica-se a busca por formas de armazenamento mais eficientes.

No entanto, os painéis solares atuais também enfrentam problemas de sobreaquecimento que afetam sua durabilidade e reduzem sua eficiência.

Assim é o MOST. Assim é o MOST. (Foto: El Español).[/caption>

Além disso, as baterias convencionais, geralmente usadas para armazenar energia, dependem de materiais pouco sustentáveis e, em geral, caros.

A equipe de pesquisa, liderada pelo professor Kasper Moth-Poulsen da UPC, projetou um novo dispositivo, um sistema híbrido que integra uma célula solar de silício com um mecanismo de armazenamento térmico molecular.

Como funciona

Chama-se MOST (Sistemas de Armazenamento de Energia Térmica Molecular Solar), e utiliza moléculas orgânicas que, ao absorver fótons de alta energia como a luz ultravioleta, se transformam quimicamente e armazenam energia para sua liberação posterior.

Além disso, essas moléculas funcionam como filtro óptico. Ou seja, bloqueiam os fótons que geram calor e otimizam o desempenho do painel solar.

Conforme divulgado pela mídia local, os testes realizados demonstraram que o sistema pode reduzir a temperatura dos painéis em até 8°C. Isso minimiza as perdas de energia e aumenta sua eficiência em 12,6%.

painéis solares Como funciona o MOST.

“O sistema híbrido demonstrou uma eficiência de utilização solar de 14,9%, destacando seu potencial para alcançar eficiências ainda maiores em futuros sistemas avançados de energia solar fotovoltaica híbrida”, afirmaram os cientistas no artigo publicado na revista Joule.

Essa inovação agrega valor aos sistemas de energia solar, pois diminui a dependência de baterias baseadas em materiais escassos e poluentes.

O MOST poderia desempenhar um papel fundamental na transição para energias limpas e eficientes.

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