Gripe aviária: alerta sobre novos portadores na América e Europa

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A gripe aviária é uma condição que continua preocupando, principalmente os produtores, em todo o mundo. Recentemente, foi revelado que novas espécies de aves estão contraindo o vírus, tanto nas Américas quanto na Europa.

Desde pelicano até falcões-peregrinos, a doença também se propaga na Ásia e África.

Esse padrão, rastreado em uma nova pesquisa, pode ser uma pista do motivo pelo qual o sacrifício de aves domésticas não interrompeu o surto mais recente.

Gripe aviária: novos portadores em dois continentes

Gripe aviária Descobriram novos vetores de gripe aviária.

O estudo mostra o papel importante que uma maior variedade de aves silvestres desempenha, tanto como vítimas quanto como vetores de propagação da doença.

As descobertas destacam a necessidade de revisar a maneira como a influenza aviária é monitorada e tratada em aves, tanto silvestres quanto domésticas, para melhor proteger a saúde humana.

Atualmente, os principais focos de influenza aviária estão em Europa e América, em vez do sudeste asiático como na década de 1990, segundo o estudo. Mas não apenas a localização é diferente, também o padrão temporal da doença.

A gripe aviária pode se transformar em pandemia humana?

“Sabemos que o H5N1 tem o potencial de se tornar uma pandemia humana, e o risco disso acontecer é maior do que nunca”, alertou em comunicado Raina MacIntyre, epidemiologista da Universidade de Nova Gales do Sul e coautora do estudo.

MacIntyre estudou a doença por mais de 30 anos. “Precisamos entender profundamente como ela se propaga, o papel das espécies recém-infectadas e o que isso implica em termos de riscos. Isso nos dá uma melhor oportunidade de mitigar esses riscos”, acrescentou.

O estudo foi publicado em GeoHealth, que investiga a interseção da saúde humana e a saúde planetária para um futuro sustentável.

MacIntyre e seus colegas queriam determinar quando e onde ocorreram os surtos, quais espécies foram afetadas e para onde migraram.

Os pesquisadores utilizaram aprendizado de máquina para rastrear os surtos de H5N1 e a propagação do vírus de 1997 a 2023.

Combinaram dados de aves silvestres e explorações avícolas para avaliar quando e onde ambos os grupos se misturaram e apresentaram a primeira análise abrangente da propagação da gripe aviária nas últimas décadas.

Como a gripe aviária é transmitida.

Destacaram novas espécies e rotas migratórias que são vetores de propagação.

A migração e a propagação

As aves migram longas distâncias usando as superestradas aéreas, chamadas rotas migratórias, que cruzam o planeta e têm pontos de parada convenientes para as aves cansadas.

Lá, as espécies de aves se misturam e interagem, inclusive com as aves de capoeira. É um terreno fértil para a evolução do vírus H5N1.

Historicamente, os patos, gansos e cisnes eram as principais aves silvestres responsáveis pela transmissão do H5N1, mas eram considerados vítimas das aves de capoeira infectadas em vez de responsáveis.

No entanto, a propagação global do H5N1 e as mudanças nos focos questionaram essa suposição.

Os sintomas

Os sintomas, de acordo com a Associação Americana de Medicina Veterinária, incluem:

  • Pouca energia
  • Inchaço em partes do corpo
  • Falta de coordenação
  • Diarreia nas aves de companhia
  • Gatos e cães podem experimentar febre, letargia e falta de apetite, entre outros sintomas

Gripe Aviária: medidas preventivas

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, ou usar desinfetantes à base de álcool
  • Evitar o contato direto com aves silvestres.
  • Não ter contato sem proteção com aves de capoeira que parecem estar doentes ou mortas.
  • Não tocar em superfícies que possam estar contaminadas com saliva, muco ou fezes de aves silvestres ou de capoeira.
  • Atualmente não há restrições para viajar para áreas afetadas pela influenza aviária. No entanto, é aconselh

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