Mamãe, a tartaruga centenária, é mãe pela primeira vez.

Más leídas

No tranquilo ambiente do **Zoológico de Filadélfia**, nos Estados Unidos, uma tartaruga gigante das Galápagos protagonizou um acontecimento sem precedentes. **”Mommy”**, uma tartaruga de aproximadamente 97 anos que reside no recinto desde 1932, tornou-se mãe pela primeira vez, dando à luz a quatro crias da subespécie *Chelonoidis niger porteri*, originária do sudoeste da ilha Santa Cruz. Seu parceiro, “Abrazzo”, de 96 anos, também faz parte dessa conquista, considerada um marco na reprodução em cativeiro de uma das **[espécies mais ameaçadas](https://noticiasambientales.com/medio-ambiente/las-tortugas-marinas-adelantan-su-anidacion-ante-el-cambio-climatico/)** do planeta.

Com apenas 3.400 exemplares em liberdade e apenas 44 em zoológicos dos Estados Unidos, esses nascimentos representam **uma esperança concreta para a espécie**. As crias, pequenas como ovos de galinha, cresceram normalmente e serão apresentadas ao público em 23 de abril, coincidindo com o 93º aniversário da chegada de Mommy ao zoológico.

A reprodução não foi fácil. Requereu condições ótimas de temperatura, umidade e iluminação, além de tempo para que o casal se adaptasse emocionalmente. Mommy, a tartaruga centenária, **depositou 16 ovos, dos quais quatro eclodiram**. Os cuidadores incubaram artificialmente os ovos, aplicando diferentes temperaturas para influenciar no sexo das crias: as nascidas até agora são todas fêmeas.

A tecnologia e a ciência desempenharam um papel fundamental nesse processo, juntamente com a dedicação da **[equipe de conservação](https://noticiasambientales.com/animales/recuperan-la-libertad-en-la-pampa-cardenales-amarillos-y-tortugas-terrestres/)**. Atualmente, ainda restam 12 ovos com possibilidade de eclodir, mantendo viva a expectativa de novos nascimentos nas próximas semanas.

Mommy se tornou mãe aos 97 anos. Foto: Redes sociais.
Mommy se tornou mãe aos 97 anos. Foto: Redes sociais.

Mommy, uma raridade da natureza

Este acontecimento não é apenas uma raridade zoológica, mas **um símbolo de recuperação**. Durante séculos, as tartarugas das Galápagos foram vítimas da caça e da destruição de seu habitat. Atualmente, iniciativas como a do Zoológico de Filadélfia buscam reverter esse dano por meio de programas de reprodução e proteção.

As tartarugas gigantes **podem viver mais de 150 anos**, o que abre a possibilidade de que Mommy e Abrazzo continuem seu legado. Em um mundo de mudanças rápidas, **sua história é uma lição de perseverança, ciência e esperança**: um passo lento, mas firme, em direção à conservação da biodiversidade.

Mommy, a tartaruga centenária, com sua pequena cria. Foto: Redes sociais.
Mommy, a tartaruga centenária, com sua pequena cria. Foto: Redes sociais.

Por que as tartarugas vivem tantos anos?

De acordo com os especialistas, **as tartarugas podem viver por muitos anos**, pois têm um metabolismo lento que as ajuda a reduzir o dano celular e o estresse oxidativo. Elas também têm a capacidade de sobreviver por longos períodos sem comida ou água.

O fato de **que seu metabolismo é lento significa que queimam energia mais lentamente, o que reduz o dano celular e o estresse oxidativo**. Por serem animais de sangue frio, não precisam gastar muita energia para se manterem aquecidas. Além disso, sua carapaça e o fato de passarem a maior parte do tempo em tocas as mantêm protegidas.

As tartarugas são **um dos animais que mais facilmente podem sobreviver com recursos escassos**. Por exemplo, foram capazes de sobreviver durante e após a extinção dos dinossauros. A esperança de vida das tartarugas varia de acordo com a espécie. Por exemplo, as tartarugas de caixa do leste podem viver mais de 50 anos, enquanto as tartarugas gregas e de leopardo podem viver até 100 anos ou mais.

Fonte: Muy Interesante.

Já conheces o nosso canal de YouTube? Subscreva!

Últimas noticias

Surpresa na Colômbia: redescobrem espécie de ave considerada extinta.

Em uma descoberta que surpreendeu a comunidade científica, o beija-flor-asa-de-sabre de Santa Marta (Campylopterus phainopeplus), uma espécie considerada extinta...

Noticias relacionadas