Descoberta uma nova espécie de polvo na Austrália, capaz de viver a uma profundidade de até 4000 metros.

Más leídas

Pesquisadores descobriram uma nova espécie de polvo dumbo no cânion submarino de Ningaloo, Austrália. Esta descoberta destaca a biodiversidade única das profundezas marinhas australianas.

A nova espécie pertence ao gênero Grimpoteuthis, conhecido por suas barbatanas que lembram as orelhas do personagem da Disney, Dumbo.

Como é a nova espécie de polvo dumbo

Esses polvos habitam em profundidades de até 4000 metros e se caracterizam por seus corpos gelatinosos e sua capacidade de se deslocar lentamente pelo fundo marinho.

Assim é o novo polvo. (Foto: CSIRO).

Eles têm cerca de 4 centímetros de diâmetro, mas pouco se sabe sobre sua ecologia e estilo de vida, informou a Organização de Pesquisa Científica e Industrial do Commonwealth (CSIRO).

“A descoberta de novas espécies de animais marinhos macroscópicos ilustra o quanto ainda sabemos sobre as profundezas marinhas nesta área”, afirmou a doutora Lisa Kirkendale, chefe do Departamento de Zoologia Aquática do Museu da Austrália Ocidental.

O polvo flapjack é uma criatura que altera sua forma nas profundezas marinhas, com a capacidade de achatar seu corpo para se assemelhar a uma panqueca (ou flapjack, daí seu nome) ou de se erguer para parecer um pequeno guarda-sol gelatinoso.

Esses polvos têm olhos grandes em relação ao seu tamanho corporal, o que melhora sua capacidade de detectar presas nas profundezas pouco iluminadas onde vivem.

Eles se alimentam de vermes e pequenos crustáceos, usando seus tentáculos para capturar e consumir suas presas.

Por que a descoberta é crucial

“Essas descobertas são vitais para nos ajudar a compreender as necessidades de conservação dos parques marinhos e ajudarão os Parques da Austrália a manter seus valores naturais no futuro”, acrescentou Venetia Joscelyne, chefe da equipe da Instalação Nacional Marinha da CSIRO.

As autoridades australianas estão avaliando medidas para conservar as áreas marinhas profundas e mitigar os impactos ambientais. No entanto, a implementação eficaz de políticas de conservação enfrenta desafios relacionados à regulamentação e vigilância em áreas de difícil acesso.

Últimas noticias

Por causa das mudanças climáticas, 2500 milhões de pessoas viverão em condições climáticas extremas até 2050.

Um novo relatório elaborado pela UNESCO junto com a Fundação La Caixa adverte que, devido à mudança climática, cerca...

Noticias relacionadas