Em uma importante operação que incluiu até o uso de drones, foi detectado e desmantelado um acampamento de caçadores furtivos no Parque Provincial da Sierra, na localidade de San José, Misiones.
Com drones, <strong-patrulhas terrestres e controles de estradas, guardas florestais do Grupo de Operações na Selva Zona Sul, dependente do Ministério da Ecologia, conseguiram identificar e desarticular a gangue.
Desmantelaram um acampamento de caçadores furtivos em Misiones: os detalhes da operação
Foi encontrado um acampamento de caçadores furtivos na área de amortecimento do Parque Provincial da Sierra, em San José.

A operação foi realizada entre os dias 17 e 18 de março. Segundo as autoridades, durante a patrulha no interior do parque, os agentes não encontraram rastros de predadores, mas registraram sinais de trânsito de diversas espécies de fauna silvestre.
No entanto, ao inspecionar um terreno privado pertencente a uma empresa de erva-mate, que faz parte da faixa ecológica que circunda o parque, eles identificaram um abrigo clandestino com evidências.
De acordo com as informações, eram de uso recente. Nesse sentido, o acampamento foi desmantelado e colocado fora de operação para evitar sua reutilização.
As atividades de vigilância incluíram controles veiculares em estradas próximas, voos de drones sobre os limites da área protegida, além do levantamento de informações com os moradores locais.
Caça furtiva: sentença em Corrientes
O problema da caça furtiva vai além das fronteiras provinciais. Em todo o país, são detectados casos e, em muitas situações, são obtidas sentenças judiciais.
Isso aconteceu há algumas semanas em Corrientes. Trata-se da Sentença Nº 20 deste 2025. O Tribunal Superior de Justiça provincial confirmou a condenação imposta a dois homens condenados por crimes contra a fauna e porte ilegal de armas.
O caso ocorreu nos Esteros del Iberá.
Rejeitaram os recursos de cassação interpostos pelas defesas dos acusados, ratificando as medidas adotadas na Sentença Nº 70/24 proferida pelo Juiz de Julgamento Unipessoal da III Circunscrição Judicial.
Essa sentença reforça a firmeza da ação judicial diante de crimes que atentam contra o patrimônio natural e a legalidade no manuseio de armas.
Foram condenados por um fato ocorrido em 21 de maio de 2022. Eles foram interceptados em uma chácara localizada na quarta seção do Departamento Sauce, Corrientes.
Segundo os antecedentes comprovados nos autos, os acusados estavam no local vestidos com roupas camufladas e portando diversos elementos usados para a caça, incluindo duas armas de fogo preparadas para disparar, uma das quais estava equipada com um supressor (silenciador).
“Em relação à condenação em si, trata-se de uma situação que ocorreu na localidade de Sauce, em uma fazenda. Duas pessoas tinham permissão para caçar em um local e entraram para caçar em outro local com armas modificadas, inclusive com silenciadores, o que é proibido”, detalhou à Noticias Ambientales o doutor Gerardo Cabral, Promotor Rural e Ambiental de Corrientes.
“Estavam caçando em uma propriedade alheia, então foram condenados em um caso a 3 anos e 9 meses e o outro a 2 anos e 4 meses, em um julgamento oral público”, explicou.
“É um precedente importante porque, no momento da detenção, não haviam caçado nada, mas estavam vestidos com roupas camufladas, armas prontas para disparar. Ou seja, em atitude de caça, o que foi confirmado pelo Tribunal Superior de Justiça”, enfatizou.
Já conheces o nosso canal do YouTube? Subscreva!