O “peixe do fim do mundo” reapareceu misteriosamente na Califórnia.

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Um estranho evento ocorreu nas águas profundas das costas da Califórnia, quando a pesquisadora do Instituto Scripps de Oceanografia, Alison Laferriere, encontrou um misterioso peixe-remo, conhecido como o “peixe do fim do mundo”. Embora seja a terceira vez que alguém consegue vê-lo nos últimos anos, o estranho é que se trata de um peixe esquivo que raramente sobe à superfície.

Seu nome está relacionado ao “juízo final” ou ao “fim do mundo” devido à lenda que conta que esta espécie só sobe até a superfície quando os seres humanos estão em perigo. De acordo com essa lenda, sua aparição poderia estar alertando sobre um possível terremoto ou tsunami, daí seu nome apocalíptico.

Essa espécie ganhou essa reputação no século XVII no Japão, embora tenha sido reforçada em 2011 quando vários desses exemplares apareceram nas costas desse país asiático, antes do mega terremoto e após o tsunami que atingiu duramente o Japão em março daquele mesmo ano. No entanto, os cientistas não encontraram evidências que liguem o peixe a esses eventos.

O peixe-remo é uma das criaturas marinhas mais esquivas e misteriosas que habitam as profundezas do mar, em áreas onde a luz solar não chega. Com seu corpo longo, serpenteante, sem escamas, de cor vermelha e prateada, e mais de 4 metros de comprimento, essa espécie continua sendo um enigma, pois sabe-se muito pouco sobre eles, devido ao seu habitat natural.

¿É verdade o que se diz sobre o peixe do fim do mundo?

Para os cientistas do Instituto Scripps de Oceanografia, o aumento dos avistamentos desses peixes pode se tornar um fato significativo. Por essa razão, nos últimos meses, eles começaram a coletar amostras dos exemplares encontrados na superfície, esperando descobrir o motivo por trás dessas raras descobertas, que estão se tornando cada vez mais frequentes.

De acordo com os especialistas do instituto, esses avistamentos podem estar relacionados às condições do oceano, que provocaram uma maior presença desses peixes nas costas. Além disso, acredita-se que fenômenos como El Niño, ventos fortes e marés vermelhas sejam outros fatores que contribuíram para sua aparição.

Esses especialistas confiam que uma vez que as amostras sejam analisadas em laboratório, poderão saber mais sobre a história, biologia e anatomia desse animal, além de que serão preservadas para futuros estudos. Também farão parte da Coleção de Vertebrados Marinhos de Scripps, que conta com uma das maiores coleções de peixes de águas profundas de todo o mundo.

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