De forma surpreendente, foi revelado que um país europeu está considerando proibir a posse de gatos domésticos em certas áreas para reduzir seu impacto na biodiversidade e proteger a vida selvagem. Essa iniciativa surge a partir de um relatório elaborado pela Comissão Escocesa de Bem-Estar Animal (SAWC).
Os gatos domésticos caçam anualmente 57 milhões de mamíferos, 27 milhões de aves e 5 milhões de répteis e anfíbios no Reino Unido, o que claramente representa um risco para o ecossistema.
Análise e recomendações de especialistas em bem-estar animal
A Comissão Escocesa de Bem-Estar Animal (SAWC), um grupo de especialistas independentes que aconselha o Executivo em questões de bem-estar animal, recomendou na Escócia a proibição de gatos domésticos em algumas áreas para preservar a vida animal.
Atualmente, o Partido Nacional Escocês está avaliando as recomendações e analisando as consequências de tomar essa decisão, conforme relatado pela mídia París Match.
O comportamento dos gatos pode levar à diminuição das populações de pequenos vertebrados, alterando o equilíbrio natural dos ecossistemas.
O relatório destaca que o problema é muito mais grave em áreas rurais e em habitats onde habitam espécies vulneráveis. Por esse motivo, o governo da Escócia está considerando a possibilidade de proibir a posse de gatos em certas áreas.
Alternativas à proibição de gatos
Embora tomar essa decisão seja uma medida extrema, existem outras alternativas para abordar o problema. Uma proposta sugere que novos desenvolvimentos urbanos em áreas rurais incluam restrições à posse de gatos como condição.
Por outro lado, foi levantada a possibilidade de os gatos só poderem viver dentro de casa ou sair para o exterior sob condições rigorosas, uma medida que já é aplicada em países como a Austrália.
Considerando que na Escócia os gatos têm uma grande presença na sociedade, a proposta gerou rejeição em muitos setores, principalmente entre associações defensoras dos direitos dos animais.
Muitos argumentaram que esses animais proporcionam companhia a idosos, crianças em fase de aprendizado e pessoas que vivem sozinhas, além de oferecer apoio emocional a quem enfrenta problemas de saúde.
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