São João: operação contra o comércio ilegal de aves

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A Secretaria de Ambiente, em colaboração com a Polícia de San Juan, realizou uma operação para resgatar 20 cardenais amarelos que estavam destinados ao comércio ilegal na província. Após serem resgatadas, essas aves foram enviadas para um centro de reabilitação local antes de serem transferidas para a Fundação Temaikén em Buenos Aires, onde completarão sua recuperação antes de serem liberadas em seu habitat natural.

Além do resgate, a Secretaria de Ambiente identificou os cinco departamentos que funcionam como os principais focos de tráfico ilegal de fauna silvestre: Ullum, 9 de Julio, Zonda, San Martín e 25 de Mayo. Esses locais, especialmente aqueles próximos às fronteiras provinciais, são pontos-chave de entrada de espécies traficadas, algumas provenientes de outras regiões.

O diretor de Conservação, em entrevista a um veículo de comunicação local, explicou que os cardenais amarelos foram reabilitados na fazenda Tierras Blancas antes de serem transferidos para a Fundação Temaikén, para participarem do programa nacional de conservação dessa espécie. “O objetivo é completar sua reabilitação e devolvê-los ao seu ambiente natural”, afirmou o especialista.

O tráfico ilegal de fauna é um problema grave na região, especialmente nos departamentos de Ullum e 9 de Julio, onde o comércio de aves é mais frequente. Por esse motivo, as autoridades estão colaborando com as províncias vizinhas para fortalecer as ações contra esse crime.

![20 cardenales fueron recatados del tráfico ilegal de animales.](https://noticiasambientales.com/wp-content/uploads/2022/03/cardenal-amarillo-300×169.jpg)

## O comércio ilegal de animais, uma das principais causas de extinção

A venda ilegal de animais é uma das principais ameaças para as espécies. Em decorrência disso, o governo local implementou vários programas de capacitação para as forças de segurança, a fim de melhorar sua capacidade de atuação nesses casos. “Estão sendo realizados controles constantes e esforços conjuntos entre os agentes de fauna e as forças de segurança para combater o tráfico ilegal de animais”, concluiu o diretor de Conservação.

De acordo com a Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Silvestres (CITES), o tráfico ilegal de animais é um crime que envolve a captura, venda, compra, extração e posse não autorizada de espécies silvestres ou seus derivados. Além disso, é um negócio ilícito e um dos mais rentáveis do mundo, depois do tráfico de drogas e armas.

Entre as consequências do tráfico de animais estão o risco de sobrevivência de espécies ameaçadas de extinção, a destruição da riqueza natural dos países, a saúde das pessoas, o desenvolvimento econômico e social das comunidades, além de contribuir para o financiamento do terrorismo.

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