Cuidar a saúde de nossos animais de estimação não apenas melhora sua qualidade de vida, mas também pode prevenir doenças graves e tratamentos caros no futuro. A vacinação e a desparasitação são elementos fundamentais desse processo. Além disso, a prevenção não se limita aos procedimentos médicos, incluindo também uma boa higiene, uma boa nutrição, exercício regular e um ambiente emocionalmente estável.
Junto com a equipe da stake chile, analisaremos quais vacinas são consideradas obrigatórias, quais procedimentos devem ser realizados periodicamente e quais doenças ameaçam com maior frequência os animais de estimação.
Principais ameaças à saúde dos animais de estimação: infecções e parasitas
Os animais domésticos estão constantemente expostos a agentes infecciosos que podem comprometer seriamente sua saúde. Vírus, bactérias, fungos e parasitas representam uma ameaça real e constante, especialmente para filhotes ou animais com um sistema imunológico enfraquecido. Doenças como a cinomose, a parvovirose, a leptospirose em cães ou a leucemia felina em gatos, podem ser mortais se não forem detectadas e tratadas a tempo. O mais alarmante é que muitas dessas doenças são preveníveis por meio de vacinas adequadas.
Os parasitas também representam um grande risco, tanto internos quanto externos. As lombrigas intestinais, as pulgas, os ácaros e as carrapatos podem causar desde desconfortos leves até quadros graves de anemia, infecções cutâneas e até mesmo a transmissão de doenças zoonóticas, ou seja, que podem ser transmitidas aos humanos. A prevenção deve ser constante e não se limitar aos períodos em que os parasitas são mais comuns. A chave está em manter um calendário de saúde e aplicar os tratamentos correspondentes de forma regular, sem esperar que sintomas apareçam.
Vacinas básicas para cães: calendário e sua importância
O calendário de vacinação para cães é um instrumento essencial para prevenir doenças graves e, em muitos casos, mortais. Durante as primeiras semanas de vida, os filhotes devem receber uma série de vacinas que os protejam enquanto seu sistema imunológico amadurece. As primeiras doses geralmente são aplicadas entre seis e oito semanas de idade, seguidas por reforços a cada poucas semanas até completar o esquema básico. Entre as vacinas fundamentais estão as da cinomose, parvovirose, hepatite canina, leptospirose e raiva.
Essas vacinas não apenas protegem o animal, mas também contribuem para o controle de surtos dentro da população canina. Em muitos países, a vacina contra a raiva é obrigatória por lei, devido ao risco que representa para a saúde pública. Além disso, existem vacinas opcionais que podem ser recomendadas de acordo com o estilo de vida do cão, como a vacina contra a traqueobronquite infecciosa canina. É importante não se deixar levar apenas pelo que se vê na internet e sempre consultar um veterinário, que adaptará o calendário às necessidades específicas de cada animal.
Vacinas para gatos: o que cada dono deve saber
Embora muitas vezes se pense que os gatos são mais independentes e menos propensos a doenças, a realidade é que também precisam de um esquema de vacinação bem definido. Os gatos estão expostos a doenças altamente contagiosas que podem colocar em risco suas vidas. As vacinas essenciais incluem a tríplice felina (que protege contra o herpesvírus, o calicivírus e a panleucopenia), assim como a vacina contra a leucemia felina, principalmente em gatos que têm acesso ao exterior ou convivem com outros felinos.
A vacinação em gatos começa por volta das oito semanas de vida, com reforços posteriores e doses anuais ou bianuais de acordo com a recomendação do veterinário. Mesmo os gatos que vivem exclusivamente em ambientes internos devem ser vacinados, pois alguns vírus podem ser transmitidos por meio de roupas, calçados ou pessoas que tiveram contato com outros animais. Um erro comum é pensar que se um gato não sai de casa, não precisa ser vacinado. No entanto, essa ideia pode ter consequências fatais em caso de contágio.
Prevenção de parasitas: lombrigas, pulgas e carrapatos
A luta contra os parasitas deve fazer parte dos cuidados habituais de qualquer animal de estimação. As lombrigas intestinais, como as lombrigas e os ancilostomídeos, podem causar desde diarreias até obstruções intestinais graves, especialmente em filhotes. A desparasitação interna deve ser feita periodicamente, de acordo com a idade e o estilo de vida do animal. Em geral, recomenda-se desparasitar cães e gatos a cada três meses, embora essa frequência possa variar.
Por outro lado, os parasitas externos como pulgas e carrapatos não apenas causam desconforto, mas também podem transmitir doenças perigosas. Os carrapatos, por exemplo, são vetores da erliquiose e da babesiose, enquanto as pulgas podem causar dermatite alérgica. Atualmente existem várias formas de prevenção, desde pipetas e coleiras antiparasitárias até comprimidos orais de ação prolongada. É essencial aplicar esses tratamentos durante todo o ano e não apenas na primavera ou verão, já que os parasitas podem sobreviver em ambientes internos durante o inverno.
O papel da alimentação e da higiene no fortalecimento do sistema imunológico
Uma boa alimentação