Tentarão reproduzir ocelotes em um abrigo de animais em Entre Ríos.

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Num esforço para preservar a espécie, o abrigo da fauna selvagem Parque Pericos, localizado no acesso a San Justo, Entre Ríos, iniciou o Projeto Ocelote, um programa destinado à reprodução desses felinos em perigo.

O ocelote (Leopardus pardalis) é o terceiro maior felino da América, após a onça-pintada e a puma. Embora no passado tivesse uma ampla distribuição, atualmente sua presença está limitada a certas regiões da América, incluindo o norte da Argentina, onde é encontrado nas Yungas, na Selva Paranaense e no Chaco. Sua população diminuiu consideravelmente devido à perda de habitat e à caça furtiva, colocando-o na categoria de espécie vulnerável.

Marcelo Vásquez, responsável pelo abrigo, explicou que existem dois ocelotes nas instalações, uma fêmea chamada Rihanna e um macho chamado Balam, que foram transferidos com a esperança de alcançar sua reprodução. “A fêmea entrou no cio e queremos acasalá-los”, comentou, destacando a importância do processo de adaptação prévio ao acasalamento. Atualmente, os exemplares estão em espaços separados e serão apresentados progressivamente para garantir sua compatibilidade.

O Projeto Ocelote faz parte de um esforço maior liderado pela Fundação Rewilding Argentina, que trabalha na conservação de diversas espécies ameaçadas. Além do ocelote, o programa inclui a reprodução da arara-vermelha (Ara chloropterus) e da tartaruga yabotí (Chelonoidis carbonaria), com o objetivo de restaurar populações selvagens em diferentes regiões do país.

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O papel ecológico do ocelote

O ocelote desempenha um papel essencial nos ecossistemas em que habita, regulando a população de suas presas, que incluem pequenos e médios mamíferos, aves e répteis. “Sua presença é vital para manter o equilíbrio do ecossistema”, explicou Vásquez, enfatizando que a reintrodução dessa espécie contribuirá para a saúde ambiental do Gran Parque Iberá, em Corrientes, onde se espera liberar futuras crias.

A fêmea, Rihanna, vem do centro de reprodução de Itaipu, no Brasil, e é conhecida por seu temperamento tranquilo. O macho, Balam, nasceu no estabelecimento La Peregrina, em Buenos Aires, e prefere descansar em locais elevados. Ambos já estão instalados em recintos adaptados para seu bem-estar e, nas próximas semanas, os encontros começarão na esperança de que este programa ajude a fortalecer a população de ocelotes na Argentina.

Chegaram três fêmeas de ocelote do Brasil para Corrientes

Três fêmeas de ocelote chegaram à Argentina, vindas do Refúgio Bella Vista, no Brasil, como parte dos esforços para reintroduzir esse felino no Gran Parque Iberá, localizado na província de Corrientes.

A Fundação Rewilding informou que, após completarem o período de quarentena, as três fêmeas atendiam aos requisitos sanitários necessários para avançar para a próxima fase do projeto, que inclui a aclimatação em currais de pré-solta, conforme relatado pelo Diário Época.

“Os esforços de conservação e recuperação de espécies exigem trabalho conjunto e colaboração internacional, e a reintrodução do ocelote não é uma exceção. Neste projeto, as parcerias com organizações do Brasil e do Paraguai são fundamentais”, destacaram da fundação.

Fonte: Elonce.

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