Cientistas chineses alcançaram um marco na exploração polar através de um radiômetro hiperespectral de microondas de banda ultralarga, projetado para mapear a distribuição de temperaturas abaixo da camada de gelo na Antártida.
Este equipamento inovador faz parte da expedição antártica número 41 da China, que realizou experimentos ar-terra com helicópteros e motos de neve.
Detalhes do experimento
- Tecnologia avançada: Detecta a energia de radiação de microondas do interior da camada de gelo. Permite medir temperaturas em profundidades de até 4.000 metros.
- Objetivo: Investigar as temperaturas e o derretimento das camadas de gelo, os lagos subglaciais e as mudanças no nível do mar.
- Vantagens em relação aos métodos tradicionais: Redução de custos e maior eficiência em comparação com as técnicas tradicionais, que são mais complexas e dispendiosas.
Importância da descoberta
Segundo Zhu Di, pesquisador do Centro Nacional de Ciências Espaciais da Academia de Ciências da China, o derretimento da camada de gelo geralmente começa pelo fundo, fenômeno que essa tecnologia consegue analisar com precisão.
Os dados gerados são cruciais para compreender a dinâmica polar e antecipar o impacto das mudanças climáticas nos oceanos e ecossistemas globais.
Cientistas chineses descobrem 46 lagos sob o gelo da Antártida
Uma equipe de cientistas chineses descobriu 46 lagos subglaciais sob a placa de gelo da Antártida usando um novo método de análise que melhora a precisão da busca.
“O estudo dos lagos subglaciais na Antártida é de grande importância para entender as dinâmicas da placa de gelo, os processos sedimentares, os ciclos geoquímicos subglaciais e a evolução da vida”. Foi o que explicou o especialista do Instituto de Pesquisa Polar da China (IIPC), Tang Xueyuan, citado pela agência oficial Xinhua.
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