Um nanossatélite argentino impulsionado pela SpaceX promete melhorar a conectividade.

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Um nanossatélite argentino, que será lançado pela SpaceX, promete melhorar significativamente a conectividade no país.

Vai passar entre 2 e 4 vezes por dia por cada lugar da Terra. Terá capacidade para trabalhar múltiplas tecnologias, padrões de comunicação e suas variantes.

Como é o nanossatélite argentino que a SpaceX lançará

Trata-se de LABSAT IoT, um satélite inovador que tem como principal missão levar a Internet das Coisas (IoT) além das fronteiras terrestres e abrir novas oportunidades em indústrias chave.

Entre elas, encontram-se a agricultura, a logística e a exploração marítima.

O nanossatélite argentino.

Este nanossatélite, desenvolvido pela Faculdade de Engenharia da Universidade de Palermo (UP), o Conselho Profissional de Engenharia de Telecomunicações, Eletrônica e Computação (Copitec) e a Fundação Fundetec, buscará levar a IoT a regiões de difícil acesso.

Além disso, seu design permitirá testar e otimizar tecnologias antes de sua implementação comercial.

LABSAT IoT é um cubesat de 34 centímetros de comprimento com sistemas de comunicação reconfiguráveis em voo, capazes de operar em bandas livres e de celular via satélite. Isso garante compatibilidade com diferentes dispositivos IoT, que geralmente têm baixa potência e antenas pequenas.

O que esta nova tecnologia satelital permitirá?

Segundo informações da Faculdade de Engenharia da UP, permitirá a cobertura total (mar, campo e zonas não urbanas) da Terra, para dispositivos muito pequenos e com baterias muito pequenas de anos de duração.

O time de desenvolvimento é composto por graduados, professores pesquisadores e alunos das áreas de Engenharia Eletrônica, Engenharia em Telecomunicações, Engenharia da Computação, Engenharia Industrial, Engenharia em Inteligência Artificial.

“O satélite deve estabelecer comunicações com dispositivos pequenos com pequenas baterias, que não possuem grandes antenas, nem receptores complexos, a fim de facilitar a comunicação a grandes distâncias, como em direção a uma estação base no espaço”, enfatizam na instituição de ensino.

“Isso requer toda a complexidade tecnológica estar disponível no satélite, que deve compensar a simplicidade dos dispositivos em terra”, destacam.

Satélite coletará energia solar. Foto: Unsplash. Como é essa tecnologia inovadora.

A grande quantidade de dispositivos abrangidos nas vastas áreas a serem cobertas representa, portanto, um desafio, ampliando a complexidade de processamento e a mitigação de interferências.

A SpaceX lançará o nanossatélite

A Universidade de Palermo já possui contrato assinado para o lançamento com a SpaceX, a empresa de Elon Musk. O satélite deverá ser lançado no meio de 2026 a bordo de um foguete Falcon 9.

Espera-se que opere em órbita polar, o que permitirá maximizar a cobertura sobre as áreas de interesse e transmitir dados para estações terrestres na Argentina e na região.

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