Nos penhascos do balneário El Cóndor, em Viedma, na província de Río Negro, encontra-se a maior colônia de catatuas do mundo.
Esta área, recentemente declarada Reserva Natural Municipal, é crucial para a proteção contra o tráfico de aves.
Pesquisa e Descobertas
Uma equipe de pesquisadores, liderada por Juan Masello da Universidade de Bielefeld, Alemanha, está realizando estudos aprofundados sobre esta colônia.
Suas descobertas revelam que 71% da população mundial de catatuas está concentrada em El Cóndor. Esta espécie, que vive no ecossistema do Monte, é social e geneticamente monógama e não tem parasitas sanguíneos devido à sua dieta.
Origem e Distribuição
As catatuas têm sua origem no Chile e cruzaram a cordilheira em direção à Argentina há aproximadamente 120.000 anos. A colônia de El Cóndor possui cerca de 37.000 ninhos e se estende por 18 quilômetros.
Ameaças e Conservação
A principal ameaça a esta colônia é o desmatamento, que priva as catatuas de seu habitat natural. É crucial parar o desmatamento e restaurar as áreas afetadas para proteger a colônia.
A recente declaração da colônia como Reserva Natural Municipal é um passo importante, mas os esforços de conservação precisam continuar.
História e Mudanças
Anteriormente, a maior colônia estava localizada no rio Quequén Salado, na província de Buenos Aires, até ser reduzida pelo uso de pesticidas na década de 70.
Em El Cóndor, a população de catatuas apresentou flutuações significativas, com uma redução de 42% no número de ninhos ativos entre 2001 e 2005. No entanto, desde então, a colônia se expandiu, dobrando de tamanho até 2019.
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