Waterdust, uma empresa internacional de tecnologia climática, apresentou Fertiltomix, para revolucionar a agroecologia.
Trata-se de um produto “circular” e auto-suficiente que usa água do mar para substituir fertilizantes sintéticos.
Como destacam, quase não deixa resíduos e está projetado para regenerar o solo, economizar água e eliminar as emissões dos produtos sintéticos.
Como é o Fertiltomix, o sistema que busca substituir os fertilizantes sintéticos
Busca substituir os fertilizantes sintéticos.
O produto aparece como um centro de produção patenteado, modular, auto-suficiente e contido em um contêiner. Transforma a água do mar em um bioestimulante agrícola regenerativo.
Conforme informado, a empresa completou um protótipo funcional e atualmente está arrecadando capital para construir e implantar sua primeira instalação emblemática em grande escala.
Está projetada para validar o modelo em ambientes agrícolas reais e continuar com sua pesquisa.
Energia solar e sistema circular
Cada centro Fertiltomix funciona com energia solar e utiliza um processo de extração mineral patenteado e de baixo consumo energético para fornecer mais de 92 nutrientes biodisponíveis.
Isso melhora a fertilidade do solo, aumenta a captura de carbono, eleva a densidade nutricional dos alimentos e reduziria até 50% as necessidades de irrigação.
“Não estamos apenas criando um melhor insumo, estamos construindo uma infraestrutura agrícola descentralizada e resiliente ao clima”, afirmou Eric Fillion, COO da Waterdust.
“É modular, circular e autônoma por design. É assim que eliminamos a dependência dos combustíveis fósseis e regeneramos o sistema alimentar desde suas raízes”, acrescentou.
O sistema, desenvolvido em colaboração com o Dr. Sam Kassegne, Professor de Bio/Nanoengenharia na Universidade Estadual de San Diego, opera sob um modelo circular com quase zero resíduos, produzindo:
- Bioestimulante Fertiltomix™
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Água de irrigação enriquecida
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Água potável
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Cloreto de sódio (NaCl) de alta pureza para revenda industrial
“Ao contrário dos fertilizantes convencionais, que emitem mais de 2,1 gigatoneladas de CO₂ por ano, o Fertiltomix elimina as emissões tanto da produção química como do transporte a longa distância, e pode ser implementado em qualquer lugar do mundo”, explicaram.
As características do produto.
“Especialmente em regiões costeiras, áridas ou com acesso limitado a insumos agrícolas”, destacaram da empresa.
Ensaios de campo realizados pelo CREA (Itália) demonstraram que o produto aumenta o rendimento das colheitas em até 27%, melhora a densidade de nutrientes e melhora significativamente a retenção de água e a saúde do solo.
“Este é o primeiro nó de uma Rede Fertiltomix global,” acrescentou Fillion. “Uma alternativa descentralizada à indústria tradicional de fertilizantes: mais limpa, mais inteligente e regenerativa por design”, frisou.
