90% dos argentinos sentem os efeitos das mudanças climáticas: como eles os percebem

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Os efeitos das mudanças climáticas têm sido sentidos em aspectos da vida cotidiana. Os argentinos reconhecem e percebem isso em seus ambientes imediatos: desde as temperaturas extremas até o aumento de doenças.

Isso é revelado por um estudo recente realizado pelo Observatório Humanitário da Cruz Vermelha Argentina, em colaboração com a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC).

Nesse sentido, deixou de ser um conceito abstrato para se tornar um fenômeno inevitável para muitas pessoas no país. Quais dados são revelados pelo estudo.

Efeitos das mudanças climáticas: o dengue

brotes de dengue O aumento da circulação do dengue, efeito das mudanças climáticas.

O estudo, entre vários pontos, mostra que 91% dos entrevistados relatam um aumento na quantidade de insetos transmissores de patologias. Ou seja, 9 em cada 10 afirmaram ter notado um aumento na presença desses insetos em suas áreas, situação que gera um aumento nos casos de doenças transmitidas por vetores.

O caso mais conhecido são os mosquitos Aedes aegypti, vetores do dengue, zika e chikungunya. Esse fenômeno, diretamente ligado às mudanças climáticas, está gerando preocupações com a saúde da população.

Aumento de temperaturas

Por outro lado, 72% dos entrevistados afirmam ter notado um aumento nas temperaturas em suas regiões, o que está modificando os padrões climáticos tradicionais e afetando a vida diária das pessoas.
 
Esse aquecimento se manifesta em ondas de calor mais frequentes, maior prolongada seca em determinadas áreas e alterações nos ciclos agrícolas.
 
Isso pode ter consequências para a segurança alimentar a longo prazo.

Sentindo os efeitos das mudanças climáticas: o que acontece com a informação

Informe Relatório do Observatório Humanitário da Cruz Vermelha Argentina.

Apesar da preocupação com os efeitos, outro ponto-chave que se destaca no relatório do Observatório da Cruz Vermelha é que 55% das pessoas entrevistadas afirmam estar pouco ou nada informadas sobre as mudanças climáticas.

Essa situação destaca a necessidade urgente de campanhas de sensibilização e educação sobre o tema.

Sobre o estudo

É importante ressaltar que o estudo foi realizado nas 23 províncias do país, com um total de 4127 entrevistas realizadas com a população. Foi realizado entre 27 de maio e 1 de julho deste ano.

As entrevistas, tanto presenciais quanto online, foram destinadas a pessoas entre 18 e 70 anos, e a análise dos dados foi feita utilizando o software SPSS.

A privacidade dos participantes foi garantida através da aplicação das políticas de proteção de dados do IFRC. Não foi coletada nenhuma informação de identificação pessoal.

 

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