Esta semana começou uma campanha para proteger a biodiversidade em Formosa. De mãos dadas com o distrito 22 da Vialidad Nacional, a Universidad Nacional de Formosa (UNaF) e a administração provincial de Parques Nacionais.
Foi instalada sinalização informativa em várias estradas nacionais por toda a província.
Campanha para proteger a biodiversidade em Formosa
Durante o último fim de semana, foram colocadas sinais preventivos nas estradas nacionais 11, 81 e 86, com o objetivo de conscientizar os condutores sobre o risco de atropelamento de animais silvestres.

Particularmente em horários de maior tráfego faunístico como à tarde, à noite e ao amanhecer.
“São pequenas ações colaborativas para gerar consciência nos condutores e evitar que continuem ocorrendo atropelamentos de nossos animais nas estradas, principalmente”, explicou a responsável pelo Centro de Ecologia e Biodiversidade do chaco argentino, e doutora em Ciências Biológicas, Cecilia Juárez.
“Fomentando com sinalização a responsabilidade no tráfego com uma velocidade adequada nos horários de pico onde os animais se movimentam ou atravessam as vias, que geralmente ocorrem à tarde, à noite e ao amanhecer”, explicou em conversa com a imprensa local.
Neste contexto, foi destacado que é fundamental incentivar a responsabilidade no trânsito, especialmente respeitando os limites de velocidade em áreas de tráfego habitual de fauna.
Nesse sentido, a nova sinalização destaca duas espécies emblemáticas e ameaçadas da região: o jaguar e o lobo-guará.
Juárez afirmou que embora em Formosa não tenham ocorrido atropelamentos de jaguar, isso acontece em outras províncias com exemplares de “lobo-guará, tamanduá-bandeira, lontra e felinos pequenos”.
A principal causa de perda de fauna silvestre
A perda de fauna silvestre é um dos problemas que causam o declínio da biodiversidade. Na Argentina, um relatório recente revelou que uma das principais causas é o atropelamento de animais nas estradas.
Geralmente, em estradas que atravessam áreas naturais protegidas. Isso ocorre principalmente no norte do país. Apenas em Misiones (especificamente no norte provincial), estima-se que mais de 5000 exemplares morrem por ano.
Principalmente, isso se deve a pessoas que não respeitam os limites de velocidade estabelecidos e sinalizados, conforme indicado pela Fundación Vida Silvestre Argentina.