A campanha para proteger a biodiversidade em Formosa.

Más leídas

Esta semana começou uma campanha para proteger a biodiversidade em Formosa. De mãos dadas com o distrito 22 da Vialidad Nacional, a Universidad Nacional de Formosa (UNaF) e a administração provincial de Parques Nacionais.

Foi instalada sinalização informativa em várias estradas nacionais por toda a província.

Campanha para proteger a biodiversidade em Formosa

Durante o último fim de semana, foram colocadas sinais preventivos nas estradas nacionais 11, 81 e 86, com o objetivo de conscientizar os condutores sobre o risco de atropelamento de animais silvestres.

Dois jaguares no Gran Chaco. Foto: Eduardo Fragoso/Greenpeace
A principal causa de perda de fauna silvestre.

Particularmente em horários de maior tráfego faunístico como à tarde, à noite e ao amanhecer.

“São pequenas ações colaborativas para gerar consciência nos condutores e evitar que continuem ocorrendo atropelamentos de nossos animais nas estradas, principalmente”, explicou a responsável pelo Centro de Ecologia e Biodiversidade do chaco argentino, e doutora em Ciências Biológicas, Cecilia Juárez.

“Fomentando com sinalização a responsabilidade no tráfego com uma velocidade adequada nos horários de pico onde os animais se movimentam ou atravessam as vias, que geralmente ocorrem à tarde, à noite e ao amanhecer”, explicou em conversa com a imprensa local.

Neste contexto, foi destacado que é fundamental incentivar a responsabilidade no trânsito, especialmente respeitando os limites de velocidade em áreas de tráfego habitual de fauna.

Nesse sentido, a nova sinalização destaca duas espécies emblemáticas e ameaçadas da região: o jaguar e o lobo-guará.

Juárez afirmou que embora em Formosa não tenham ocorrido atropelamentos de jaguar, isso acontece em outras províncias com exemplares de “lobo-guará, tamanduá-bandeira, lontra e felinos pequenos”.

A principal causa de perda de fauna silvestre

perda de fauna silvestre é um dos problemas que causam o declínio da biodiversidade. Na Argentina, um relatório recente revelou que uma das principais causas é o atropelamento de animais nas estradas.

Geralmente, em estradas que atravessam áreas naturais protegidas.  Isso ocorre principalmente no norte do país. Apenas em Misiones (especificamente no norte provincial), estima-se que mais de 5000 exemplares morrem por ano.

Principalmente, isso se deve a pessoas que não respeitam os limites de velocidade estabelecidos e sinalizados, conforme indicado pela Fundación Vida Silvestre Argentina.

Últimas noticias

A pegada tóxica dos “químicos eternos” encontrada no sangue humano.

Uma descoberta acidental em 1938 desencadeou uma contaminação global com uma pegada tóxica de "produtos químicos eternos" que persistem...

Noticias relacionadas