De mãos dadas com o Ministério do Meio Ambiente, a Colômbia anunciou a desarticulação de uma rede de tráfico de madeira que operava na Amazônia.
A ministra responsável, Susana Muhamad, informou que, no âmbito do Conselho Nacional de Combate ao Desmatamento e Crimes Ambientais (Conaldef), eles realizaram uma operação conjunta, liderada pela Polícia Nacional.
Segundo detalhou, foram capturados 11 membros de uma estrutura criminosa dedicada ao tráfico ilegal de madeira na Amazônia.
Rede de tráfico de madeira: assim atuava
Esta rede estava causando um grave impacto ambiental na bacia média do rio Putumayo, nos municípios de Puerto Leguízamo e Puerto Asís (Putumayo) e em Tarapacá (Amazonas).
Entre os capturados estão seis ex-funcionários da Corporação Autônoma Regional de Nariño (Corponariño), incluindo altos diretores como uma subdiretora, que supostamente emitia permissões fraudulentas de salvo-conduto para o transporte de madeira.
Essas ações ilegais geravam lucros de cerca de 1 bilhão de pesos mensais para a organização ilegal.
“É uma contradição e uma situação profundamente grave que funcionários encarregados de proteger o meio ambiente estejam envolvidos em atividades criminosas que destroem os ecossistemas que deveriam proteger“, afirmou Muhamad.
Os detidos enfrentam acusações por crimes de aproveitamento ilegal de recursos naturais, associação criminosa e prevaricação por ação, dada a sua qualidade de funcionários públicos.
Este caso, conforme foi mencionado, acende o alerta, no sentido de que envolve membros do Sistema Nacional Ambiental (SINA), cuja missão constitucional é proteger os recursos naturais do país.
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