Greta Thunberg e outros ativistas irão processar novamente o Estado sueco.

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O movimento climático liderado por Greta Thunberg e outros ativistas anunciou que levará o Estado sueco novamente aos tribunais por sua alegada inatividade diante da crise climática. Essa decisão chega apenas dois meses depois de o Supremo Tribunal ter rejeitado a ação coletiva apresentada sob o nome de “Aurora”, argumentando que os particulares enfrentam “requisitos muito exigentes” para apresentar esse tipo de denúncias contra o Estado.

No entanto, o alto tribunal deixou aberta a possibilidade de que associações possam ter legitimidade para apresentar ações climáticas. Em resposta, o coletivo Aurora solicitou ao tribunal de distrito de Nacka —onde a causa foi originalmente apresentada— que reconsidere o caso com uma associação como parte demandante.

“Aurora apresentará novamente a ação se o tribunal rejeitar essa modificação”, afirmaram os ativistas em um comunicado.

A ação exige que o governo sueco adote medidas concretas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa dentro do que é tecnicamente e economicamente viável. Este é o primeiro processo judicial climático desse tipo na Suécia.

Greta Thunberg. Greta Thunberg.

A resposta das autoridades à denúncia de Greta Thunberg e dos outros ativistas

Tanto o Conselho Sueco de Política Climática quanto a Agência de Proteção Ambiental alertaram que as políticas atuais do governo conservador aumentarão as emissões, afastando o país de seus compromissos climáticos nacionais e europeus.

Por sua vez, a ministra do Meio Ambiente, Romina Pourmokhtari, mostrou-se despreocupada com essas críticas, assegurando que não está “especialmente preocupada” com os alertas.

reduzir suas emissões de CO2 O projeto busca reduzir as emissões de CO2.

Uma ativista com história

Em agosto de 2018, os protestos climáticos liderados por jovens começaram quando Greta Thunberg, então uma desconhecida de 15 anos, sentou-se em frente ao Parlamento sueco para exigir ações climáticas e o abandono dos combustíveis fósseis.

Desde então, nos seis anos decorridos desde a fundação da Fridays for Future por Thunberg, as emissões globais de dióxido de carbono provenientes da queima de combustíveis fósseis aumentaram 2,15%, segundo o grupo científico Global Carbon Project. Embora o crescimento das emissões tenha desacelerado em comparação com décadas anteriores, os especialistas alertam que ainda estamos longe da redução de 43% necessária para permanecer dentro dos limites acordados de temperatura.

Fonte: AFP.

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