Elon Musk ameaça observatório no Havaí que mede as emissões de dióxido de carbono.

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O histórico **Observatório de Mauna Loa** (Havaí), crucial desde 1958 para coletar dados sobre a **emissão e acumulação de dióxido de carbono** na atmosfera, está em perigo.

O observatório enfrenta uma possível paralisação devido aos planos da [administração de Donald Trump](https://noticiasambientales.com/animales/la-polemica-medida-de-donald-trump-contra-los-buhos-1300-millones-para-matarlos/) através de **Elon Musk** de cancelar o arrendamento dos escritórios que permitem sua manutenção.

Este observatório também deu origem à famosa **_Curva de Keeling_**, um gráfico que evidencia o aumento das emissões globais de dióxido de carbono associadas ao aquecimento global.
## Impacto na ciência climática
O fechamento do **Laboratório de Monitoramento Global em Hilo**, que opera em conexão com o observatório, afetaria uma equipe de oito cientistas e técnicos responsáveis por sua manutenção.

Segundo relatos, os gastos deste escritório estão incluídos em uma lista de possíveis términos de contratos de arrendamento elaborada pelo **Departamento de Eficiência Governamental (DOGE)**, liderado por Elon Musk.

Além disso, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), que supervisiona essas instalações, enfrenta cortes significativos, incluindo a **redução de pessoal** em 20% e a limitação de **envios de balões meteorológicos** essenciais para o monitoramento climático.
## Reações e preocupações
Um grupo de políticos democratas expressou sua **preocupação** em uma carta ao Secretário de Comércio, Howard Lutnick, destacando que o fechamento dessas instalações comprometeria a capacidade da NOAA de fornecer informações cruciais sobre [fenômenos meteorológicos extremos](https://noticiasambientales.com/medio-ambiente/el-impacto-del-cambio-climatico-en-los-fenomenos-meteorologicos-extremos-genera-cada-vez-mas-muertes/) e a conservação de **recursos marinhos**.

Ralph Keeling, pesquisador da **Universidade da Califórnia** e filho do criador da _Curva de Keeling_, classificou os dados coletados em Mauna Loa como “vitais para entender as mudanças futuras do planeta”.
## Um contexto alarmante
No dia 7 de março, o Observatório de Mauna Loa registrou uma concentração recorde de **dióxido de carbono na atmosfera**: 430,6 partes por milhão (ppm), um nível que não era alcançado há entre três e cinco milhões de anos.

Enquanto isso, a administração Trump continua negando a existência da **mudança climática** e priorizando a **extração de combustíveis fósseis**, o que tem gerado críticas por marginalizar a comunidade científica.

_Foto da capa: Susan Cobb/AP_

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