O julgamento pelos incêndios no Delta do Paraná já tem data.

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Tribunal Oral Federal de Paraná definiu as datas para o início do julgamento pelos incêndios no Delta do Paraná de 2022. Afectaram mais de 6000 hectares de terra.

Pelos acontecimentos, três apicultores serão julgados por “crime de dano doloso”. A propagação das cinzas chegou até Rosario e Buenos Aires.

Incêndios no Delta do Paraná: quando começa o julgamento

Os acusados são três, identificados pelas iniciais: “J.A.M.”, “O.A.M.” e “M.R.M.”. Eles serão julgados por terem provocado os incêndios que destruíram aproximadamente 6000 hectares em uma área de alto valor ambiental, nos meses de agosto e setembro.

Foram flagrados pela polícia enquanto tentavam queimar vegetação seca em uma área das ilhas do Delta.

Os graves incêndios de 2022.

As audiências serão realizadas na cidade de Victoria durante os dias 29 e 30 de maio e 12 e 13 de junho.

A magnitude do dano ambiental

Segundo informações do portal Uno de Entre Ríos, as provas incluem vídeos que ilustram a magnitude do dano ambiental e a propagação das cinzas, até Rosario e Buenos Aires.

A cidade de Santa Fé foi gravemente afetada por essa situação, inclusive o departamento de saúde provincial alertou os habitantes a manterem portas e janelas fechadas, retomarem o hábito de usar máscaras e evitarem atividades físicas ao ar livre.

Além disso, o secretário de saúde havia solicitado o adiamento de todas as atividades possíveis.

Para tentar evitar a entrada da fumaça em suas casas, os moradores de Rosario cobriam as portas com toalhas e não saíam à rua. Enquanto isso, a Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Nacional de Rosario (UNR), indicou que foi “um dos piores desastres ecológicos”.

Está prevista a presença de 15 testemunhas, incluindo especialistas em meio ambiente da Universidade Nacional de Rosario (UNR), como parte dos depoimentos, na jornada programada para o final do mês.

Os fatos de 2022

Durante 2022, a área queimada representava 62% do total registrado no país, de acordo com um acompanhamento feito pelo Serviço Nacional de Manejo do Fogo (SNMF).

A maioria ocorreu em Entre Ríos, mas também na fronteira com Santa Fé e em uma área ao norte da província de Buenos Aires.

O mesmo organismo informou naquela época que em Buenos Aires, os focos de incêndio ocorreram nos departamentos de Zárate e Baradero; e do lado de Entre Ríos, em Ranchada, Laguna Vásquez, Barrancoso, Las vueltas (Victoria) e El Cuadro, Ybicuy, Falso Alsina, Islas, Dormilón (Gualeguay).

Também destacaram que tiveram que combater as chamas nas áreas de Laguna chata (Victoria) e Charly 2 (Gualeguay) e Islas La Lechiguana 1 (Gualeguay).

A magnitude dos incêndios.

A operação contou com mais de 100 bombeiros, 10 aeronaves, 3 hidrantes, 5 helicópteros para mobilização de pessoal e um helicóptero de Buenos Aires. Além disso, o Ministério do Meio Ambiente instalou um sistema de monitoramento que permitia detectar se um novo foco era iniciado de forma intencional.

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